Curso sobre cultivo de cana-de-açúcar pela Secretaria de Agricultura de Itaperuna

A Secretaria de Agricultura de Itaperuna realizou nos dias 27 e 28 de outubro um curso sobre cultivo de cana-de-açúcar. O evento foi direcionado a agricultores interessados em saber mais sobre o cultivo da cana, inclusive no que diz respeito a eliminação de pragas em canavial.
Décio Zampier, secretário de Agricultura, iniciou as atividades falando sobre a cultura da cana na região Noroeste Fluminense e mostrando as possibilidades de se evitar desperdícios durante todo o processo de cultivo. O secretário também abordou questões relacionadas ao perigo da utilização de agrotóxicos. Já Alyson Borba, técnico agrícola, referiu-se aos diversos itens para uma boa produção de cana-de-açúcar, aos tipos de solo e como se deve preparar a terra para uma boa colheita.
“O primeiro passo a ser tomado para uma boa produção é realizar uma análise do solo, para saber o quanto de nutrientes será manejado na área a ser cultivada. É um dinheiro investido que no futuro pode representar uma grande economia, pois sabendo que tipos de sais são deficientes o produtor não desperdiça recursos comprando adubo desnecessário”, ensina Borba.
O palestrante ainda ensina que o corte da cana e a o sistema de irrigação têm que ser bons para garantir uma longa vida ao canavial. Ele ainda falou sobre algumas pragas que podem ser combatidas de forma natural ou com métodos orgânicos.
Por que controlar as plantas daninhas?
* Competem com a cana por água, luz, nutrientes e espaço.
* Causam perdas que podem atingir mais de 80% da produção quando não controladas;
* Dificultam as atividades de colheita, tanto manual como mecanizada.
Existem diversas formas de combater essas pragas, sendo que a mais eficaz é o controle químico com produtos tóxicos. Mas há vantagens e desvantagens. Confira!
Vantagens – ação rápida e eficaz no controle de um grande número de espécies; facilidade de controle de plantas daninhas na linha de cultura; controle de plantas daninhas perenes são seletivos às plantas cultivadas, de modo geral, não causam danos ao sistema radicular; apresentam em muitas situações um custo adequado; permitem aplicações em diversas fases do ciclo da cultura, mesmo quando as condições de umidade dificultariam o controle mecânico.
Desvantagens– presença de resíduos no ambiente que podem afetar culturas em sucessão, como também pode atingir águas subterrâneas; seleção de espécies resistentes devido à pressão de seleção; necessidade de mão-de-obra especializada para a aplicação e conhecimento do comportamento do herbicida em relação às variações ambientais.
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