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Temporais podem fechar estrada do Rio neste final de semana

Quem planeja pegar a estrada no feriadão deve ficar atento. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) alerta que vai chover sábado e domingo. A intensidade da chuva será maior nas regiões Metropolitana, Serrana, Sul Fluminense e Vale do Paraíba, onde há em encostas com risco de deslizamento. Em caso de temporal, a estrada Rio-Teresópolis, onde ocorreu um deslizamento com 3 mortos no domingo passado, será fechada, pois a área é considerada de “risco permanente”.

A expectativa de chuva forte levou a Defesa Civil Estadual a se manter em alerta até segunda-feira, devido aos riscos de novos deslizamentos nas rodovias que cortam as serras e de inundações na Baixada Fluminense. No Parque Nacional da Serra dos Órgãos, onde ocorreram os deslizamentos fatais, o Inmet registrou o maior índice de precipitação do estado, 499,2mm de chuva na primeira quinzena de novembro, o que corresponde a um terço do total de um ano de chuva em toda a cidade do Rio.

Nas estradas estaduais, começa nesta a Operação Zumbi, com 196 policiais, 58 patrulhas, 8 motos, reboque, caminhão para captura de animais e helicóptero.

Mais de R$ 100 milhões previstos nos orçamentos da União desde 2007 para drenagem e prevenção de desastres no estado do Rio nunca foram pagos pelo governo federal. Das 60 emendas propostas pela bancada fluminense nos últimos três anos, 11 foram para investimentos em infra-estrutura na Região Metropolitana, Serrana e Norte-Fluminense que poderiam atenuar os efeitos das chuvas. Só em drenagem ¿ intervenção em rios e canais, dragagem, desassoreamento e canalização ¿, R$ 58 milhões deixaram de ser executados pelos ministérios das Cidades e Integração Nacional.

Outro gasto que poderia diminuir problemas como alagamentos e deslizamentos está na rubrica ¿apoio a obras preventivas de desastres¿. Até hoje, Caxias ¿ que decretou estado de emergência devido ao mau tempo na semana passada ¿ não recebeu R$ 8.413.639 previstos no orçamento de 2008. Queimados também espera, desde o início do ano, pagamento de R$ 12 milhões para prevenção. ¿Os números não mentem. As emendas estão sendo executadas de forma pífia e ridícula. É a comprovação da falta de prioridade do governo para uma área tão importante¿, criticou o deputado federal Otávio Leite (PSDB).

A cada ano, as verbas que não são investidas pela União entram no orçamento seguinte como ¿restos a pagar¿. Parte dos R$ 69 milhões em investimentos em infra-estrutura destinados por deputados federais e não pagos para a Região Metropolitana também seria usado em saneamento. Para 2010, das 18 emendas de bancada propostas pelos parlamentares do Rio, 4 contemplam investimentos em drenagem nas cidades da Baixada, Serra, Itaperuna e Natividade, além de obras de saneamento em São Gonçalo e Itaboraí. Os valores ainda não foram definidos.

Ontem, a Prefeitura do Rio anunciou plano de contingência para enchentes e afirmou que tem como saber, 6 horas antes, se a cidade será alvo de temporal. As avenidas Brasil, no Caju; Ayrton Senna; Radial Oeste, e Alexandre Ferreira, diante do Clube Militar, são trechos críticos de alagamento. A prefeitura vai contratar empresas para dar apoio em serviços de drenagem. Até fevereiro, serão comprados 50 caminhões para limpeza com jatos de alta pressão de água.

Com informações de O Dia






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