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Material reciclado é exposto na Alerj

Bolsas feitas de sacolas plásticas, telhas cuja matéria-prima são embalagens de creme dental e móveis de resina plástica reaproveitada. Estes são alguns dos produtos da exposição “O Ciclo Produtivo da Reciclagem”, que será aberta na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) nesta segunda-feira (30/11), a partir das 9h. Os produtos são da organização não-governamental Eccovida, que reúne cooperativas de catadores de lixo e trabalha em três esferas: conscientizando a população para estimular o engajamento individual, promovendo a profissionalização dos catadores e recicladores e sensibilizando o poder público para a importância de incentivar a reciclagem. A exposição mostra o caminho do material descartado até virar matéria-prima reciclada e depois se transformar em produto acabado.

A exposição faz parte da programação do debate “A Indústria da Reciclagem: impactos sociais, econômicos e ambientais”, que o Fórum de Desenvolvimento do Rio realiza no plenário da Alerj no mesmo dia, a partir das 14h, e que inclui ainda uma tenda da campanha “Cidadão Consciente”. Em frente ao Palácio Tiradentes, sede da Alerj, vão ser distribuídos materiais informativos sobre a importância da reciclagem e sacolas de lixo de plásticos transparente, que facilitam o trabalho do catador na hora de separar o lixo reciclável do não reciclável.

Para o presidente da Alerj e do Fórum, deputado Jorge Picciani, a destinação do lixo é uma questão crucial para o desenvolvimento tanto das cidades do interior quanto da capital e região metropolitana. “Apesar de as soluções serem relativamente simples no que concerne aos cidadãos, que têm um papel fundamental ao estabelecer dentro de suas casas, prédios e no próprio bairro a coleta seletiva, é preciso que se desenvolvam políticas públicas que viabilizem a correta destinação desse material e que permitam que aqueles que vivem do lixo possam ter uma vida digna. Já há iniciativas sendo tomadas pelos governos federal e estadual junto às prefeituras, responsáveis pela coleta e destinação do lixo, mas é preciso intensificá-las. “, afirma o deputado.

O setor, que antes era uma bandeira apenas de ambientalistas, hoje é visto como uma alavanca para criação de novos empregos, aumento da renda e até mesmo geração de energia. As oportunidades de negócios e desenvolvimento são muitas. Somente na região Metropolitana do Rio de Janeiro 40 mil pessoas vivem da coleta e da reciclagem do lixo e existem ainda as indústrias que estão se especializando em desenvolver tecnologia de ponta para transformar o lixo em energia elétrica, térmica ou biodiesel. É o dinheiro que vem do lixo.

Programação:

Exposição: Ciclo Produtivo da Reciclagem

De 9h às 18h, no Saguão do Palácio Tiradentes

Debate: A Indústria da Reciclagem: impactos sociais, econômicos e ambientais

Às 14h, no Plenário Barbosa Lima Sobrinho.

Campanha: Cidadão Consciente

De 9h às 18h, em frente ao Palácio Tiradentes.

Data: 30 de novembro

Endereço: Plenário Barbosa Lima Sobrinho. Palácio Tiradentes – Rua Primeiro de Março, s/nº, Praça XV. Centro – Rio de Janeiro – RJ






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