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Governador Arruda se entrega à Polícia Federal em Brasília

Arruda se entrega na PF em Brasília
Arruda se entrega na PF em Brasília

O governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda se entregou na tarde desta quinta-feira (11/02) na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília. Segundo informação da PF, ele será recolhido à carceragem da Superintendência, onde ficará à disposição da Justiça.

Nesta tarde, os ministros da Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) referendaram a decisão do ministro Fernando Gonçalves de mandar prender preventivamente o governador por tentativa de coação de testemunhas e obstrução da Justiça. A ordem inclui outros quatro assessores de Arruda.

Segundo a Procuradoria-Geral da República, o procurador-geral Roberto Gurgel vai ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedir intervenção federal no Distrito Federal.

A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu por 12 votos a 2, nesta quinta-feira (11/02) pela prisão preventiva do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, suspeito de ter envolvimento no esquema de corrupção que envolve membros do governo, deputados e empresários.

Também foi decretada a prisão de mais quatro envolvidos em suposta tentativa de suborno ao jornalista Edmilson Edson dos Santos, conhecido como Sombra. Arruda teria proposto o pagamento de propina na tentativa de fazer com que Sombra mentisse em depoimento à Polícia Federal.

Com a decisão do STJ, também serão presos Rodrigo Arantes, sobrinho e secretário do governador, Welinton Moraes, ex-secretário de governo, o ex-deputado distrital Geraldo Naves (DEM), que agora é suplente, e Haroaldo Brasil Carvalho, ex-diretor da Companhia Energética de Brasília (CEB).

As prisões foram pedidas pela Procuradoria-Geral da República (PGR), sob o argumento de que Arruda e os demais estariam atrapalhando o curso das investigações sobre o chamado “mensalão do DEM de Brasília”.

O ministro do STJ Fernando Gonçalves, que preside o inquérito do mensalão do DEM, afirmou haver “indícios” que justificam a prisão preventiva do governador. “Há indícios de ameaça à ordem pública e à instrução criminal pela corrupção de testemunha”, disse Gonçalves, em seu voto. “Está caracterizada a falsidade ideológica e corrupção de testemunha, o que justifica a prisão preventiva”, disse o ministro.

Em parecer enviado ao STJ, assinado pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e pela subprocuradora Raquel Dodge, que atua no caso, ambos defendem que as prisões são necessárias para que sejam mantidas a “ordem pública a instrução criminal”.

Um assessor próximo ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva revelou nesta quinta-feira (11) que ele lamentou e ficou “abatido” com a informação de que havia sido pedida a prisão do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM).

Por Redação com informação de Agências






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