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Governo Federal investe dinheiro público em Calcinha e Cerveja

CalcinhaA participação da União na economia extrapola as já conhecidas estatais e empresas de economia mista, como Petrobras e Eletrobrás e se estende a hotéis, centros de convenções, indústrias de bebidas, bancos, cooperativas agrícolas e até fábrica de lingerie, já fechada. Ao todo, incluindo as estatais, o governo está presente em cerca de 330 empresas espalhadas pelo país, de acordo com levantamento da ONG Contas Abertas.

A ONG constatou ainda que o valor dessas participações cresceu 50,9% desde 2005, quando estava em R$ 119,815 bilhões para R$ 180,8881 bilhões em 21 de maio passado, mostra reportagem de Gustavo Paul, publicada a edição deste domingo do jornal “O GLOBO”.

A valorização das ações das estatais nos últimos anos é a principal razão para o aumento da participação do governo, mas uma parcela do crescimento deve-se à injeção de recursos públicos nessas empresas.

De acordo com a reportagem, nos últimos anos, o governo vem tentando ainda que lentamente livrar-se desses ativos. Mas ainda assim, há outros R$ 4,9 bilhões para serem incorporados ao patrimônio público.

Uma parcela dessas participações é resultado do confisco em 1942 dos bens dos “súditos do eixo”, cidadãos alemães, italianos e japoneses, a quem o Brasil declarou guerra. Quando foram anistiados, em 1950, uma parte dessas ações nunca chegou a ser reclamada. Nas décadas seguintes, por força de lei, foram incorporadas pela União e não podem mais ser retomadas.

Por isso, o governo tem pequenas participações nos bancos Itaú e Santander, além de R$ 42 milhões em ações da AmBev. Segundo a assessoria da empresa, esse valor representa menos de 1% do valor de mercado da AmBev. Eles explicam que havia sócios alemães tanto na Brahma, quanto na Antarctica. Após a guerra, nunca chegaram a reivindicá-las de volta.






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