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Psicóloga tinha escrito bilhete no qual se despedia da família



Karen foi encontrada dentro da mala de um carro na garagem do edifício
Karen foi encontrada dentro da mala de um carro na garagem do edifício

A Polícia do rio de Janeiro informou nesta terça-feira ()4/01), que o desaparecimento da psicóloga Karen Tannhauser, 37 anos, foi dado como encerrado. Segundo investigações, Karen estaria planejando uma fuga ou até mesmo dar cabo em sua própria vida.

“Talvez eu não me ache no direito ser feliz, mas não levo ninguém comigo. Vivam suas vidas e nunca se culpem”, disse Karen no bilhete deixado.

Foram mais de 72 horas de angústia e incerteza da família da psicóloga. Karen, que faz uso de medicamentos controlados, foi encontrada na tarde desta segunda-feira (03/01), no porta-malas do Palio Weekend da síndica do prédio onde mora, no Jardim Botânico, Zona Sul do Rio. Para a polícia, Karen teria se escondido por vontade própria.

O sumiço mobilizou a todos, que buscavam explicações sobre o paradeiro de Karen, que chegou em casa por volta das 14h do dia 31 e desapareceu. Cartazes foram espalhados pelo bairro e a mãe chegou a fazer um apelo na TV:

“Karen, esteja você onde estiver, estamos lhe esperando de braços abertos. Sua família te ama”, dizia a mãe em desespero.

Karen foi encontrada às 14h30 pelo marido da síndica, quando buscava uma ferramenta no carro. Karen estava desorientada, suja e estava com a mesma roupa de quando desapareceu. Foi levada para o Hospital Miguel Couto, na Gávea, passou por exames de raio-X e hemograma, tomou soro com antibiótico e recebeu alta por volta das 20h.

A família da síndica chegou ao prédio depois do almoço. Quando subiu para o apartamento e ouviu o alarme do carro disparar e que estava com o porta-malas aberto.

O filho da síndica desativou o alarme, mas ninguém viu nada. Segundo os médicos que a atenderam, Karen estava clinicamente bem, mas alternou momentos de lucidez com crises de choro. Ela tinha arranhões pelo corpo, mas não chegou a ser submetida a exames toxicológicos porque a polícia não achou necessário.







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