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Hospital São José do Avaí pode fechar novamente sua maternidade



Maternidade do Hospital em Itaperuna poderá ser fechada
Maternidade do Hospital em Itaperuna poderá ser fechada

Depois de seis anos parada, a bem equipada maternidade do Hospital São José do Avaí voltou a funcionar em maio de 2009. Voltando a ser referência em obstetrícia em atendimento pelo SUS. Praticamente zerando o índice de mortalidade nato-materno.

Contribuiu em muito para o sucesso da maternidade e segurança dos pais, o Hospital possuir uma Unidade de Terapia Intensiva Neo Natal que permite o atendimento imediato aos bebês que por ventura tenham algum problema.

A reabertura da Maternidade em 2009 foi possível graças a um Convênio assinado entre o Hospital e Secretaria Municipal de Saúde, no valor de R$ 140 mil reais mensais, que permite manter uma equipe de profissionais 24 horas, nas especialidades de obstetrícia, pediatria e anestesiologia, além dos enfermeiros e técnicos de enfermagem exclusivos para o setor, composta por oito médicos, três residentes, três enfermeiras e oito técnicas de enfermagem.

Mesmo oferecendo toda a esta comodidade e tranquilidade para a parturiente a UTI Neo Natal só possui seis leitos credenciados pelo SUS e mantém diariamente 12 bebês internados. Os outros seis, o hospital tem que arcar com as despesas que são muitas altas como em qualquer unidade de tratamento intensivo.

Para agravar mais ainda a situação a Maternidade do HSJA não recebe da Secretaria Municipal de Saúde desde setembro de 2010, o acumulado chega a 700 mil reais. Neste período nasceram por parto normal ou cesariana, 321 bebês.

Em reunião realizada dia 20 de janeiro entre a direção do Hospital e o novo Secretário Municipal de Saúde, Dr Clebylon Nino, o mesmo ventilou o desejo de voltar com a maternidade para o Hospital das Clínicas, situação que o Hospital não como impedir e por outro lado, não tem como manter os bons serviços prestados pela maternidade sem receber da Prefeitura.

Outro serviço implantado pelos profissionais da maternidade foi o Parto Humanizado, que não significa mais uma nova técnica ou mais conhecimento, mas sim, o respeito a fisiologia do parto e a mulher, permitindo o acompanhamento familiar deixando a parturiente mais tranquila, tomando o parto mais seguro, ao oferecer  suporte emocional que a ela necessita.

No Parto Humanizado a presença a do bebê junto à mãe após o parto é tão ou mais importante para o vínculo afetivo dos dois do que os exames realizados no bebe depois do parto e longe da mãe.

Outro trabalho prestado pela maternidade do Hospital é o incentivo ao aleitamento materno. Está provado que o aleitamento materno e superior nas suas qualidades ao leite artificial. E, é fundamental para o conhecimento de ambos e maior vínculo afetivo.

Franciany da Silva Couto, de 18 anos, escolheu a maternidade do Hospital para dar a luz ao seu primeiro bebê, uma menina, Yasmim da Silva Couto, que nasceu na quarta-feira, dia 2 de fevereiro. Ela se diz muito feliz e satisfeita com o tratamento que recebeu. Já Alessandra Caetano das Mercês, de 19 anos, é veterana, fez o parto do primeiro e do  segundo filho na maternidade no Hospital, disse também que foi muito bem tratada pela equipe e que sentiu segura em pode escolher a maternidade do Hospital para ganhar seus dois bebês. Ela deu a luz a um menino, ainda sem nome, na terça-feira, 1 de fevereiro.







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