O governador Sérgio Cabral participou da cerimônia de passagem de comando da Força de Pacificação dos complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte do Rio. O general Cesar Leme Justo assumiu o cargo antes ocupado pelo general Fernando Sardenberg. Militares da 9ª Brigada de Infantaria Motorizada começam a substituir, também nesta sexta-feira (18/2), os cerca de 1,7 mil soldados da Brigada de Paraquedista. O processo de troca acontece até o próximo domingo (20/2).

– É uma manhã histórica. As minhas palavras são de gratidão pela tarefa que foi colocada ao Exército, uma instituição integrada à vida nacional. A pacificação é prova de uma parceria entre os governos que deu certo. As comunidades do Alemão e da Penha viviam em degradação há décadas, assim como o Rio de Janeiro. Os moradores do Alemão vivem em paz hoje. Ordem pública e direitos humanos convivem lado a lado. Agora, vamos realizar investimentos sociais e em cidadania, mudando a paisagem humana dessas comunidades – afirmou o governador.

De acordo com o comandante Militar do Leste, general Adriano Pereira Júnior, o rodízio de militares é necessário porque as atividades desempenhadas pela força de paz são intensas. No entanto, o comandante garantiu que o novo grupo de soldados possui as mesmas habilidades e qualidades técnicas dos militares que deixam as comunidades. O objetivo é fortalecer ainda mais o trabalho da Força de Pacificação.

Depois que a tropa da Brigada Motorizada foi convocada para dar continuidade à missão de pacificação, o Exército começou a intensificar seu treinamento. Um ciclo de instruções de nivelamento para a operação foi realizado como parte do planejamento operacional do Comando Militar do Leste e do trabalho desenvolvido na pacificação.

O reforço no processo de pacificação das duas comunidades está sendo assegurado pela tropa desde o último dia 23 de dezembro, quando o Governo do Estado do Rio de Janeiro, o Ministério da Defesa e o Exército formalizaram o acordo de organização e emprego da força-tarefa. A tropa garante a segurança dos mais de 500 mil moradores do Complexo do Alemão e da Vila Cruzeiro, na Penha, e dos bairros vizinhos às comunidades pacificadas através do patrulhamento.

Por: Marcelle Colbert