PF prende dez pessoas em operação contra exploração de caça-níqueis
A Polícia Federal prendeu em Cascadura, zona norte do Rio de Janeiro, dez pessoas que trabalhavam na exploração de máquinas caça-níqueis em bares. Entre os presos, um é policial militar, seis são donos de estabelecimentos comerciais e os três são apontadores do jogo do bicho. Vinte pessoas que faziam apostas nas máquinas quando os agentes chegaram aos estabelecimentos foram levadas à Superintendência da Polícia Federal para prestar depoimento e, depois, liberadas.
Os agentes apreenderam 131 máquinas caça-níqueis na Operação Estrangulamento, cujo balanço foi divulgado nesta sexta-feira (18/02). Dois carros que eram usados na segurança dos responsáveis pelas máquinas no local também foram apreendidos
O delegado federal Marcelo Daemon, que coordenou a operação, lembrou que a exploração de caça-níqueis é proibida porque as máquinas contêm componentes eletrônicos que são importados ilegalmente, o que constitui crime de contrabando. Segundo ele, mesmo com a repressão constante das polícias Federal, Militar e Civil, os criminosos investem na atividade, “que é extremamente lucrativa”.
“A atividade criminosa é muito lucrativa, ela é tão ou mais lucrativa do que o próprio tráfico de drogas, por isso é tão difícil de ser combatida e o criminoso continua investindo na atividade, mesmo com toda a repressão”, acrescentou Daemon.
Segundo ele, somente este ano, a Polícia Federal apreendeu na cidade do Rio de Janeiro cerca de 700 máquinas caça-níqueis. Em todo o ano passado, foram 3.825 máquinas apreendidas somente na capital fluminense.
A pena prevista para o crime de contrabando é de um a quatro anos de prisão.
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