Andrei Netto, do jornal O Estado de S. Paulo, que estava preso na Líbia deixou aquele país na sexta-feira (11/03) foi para Dubai, nos Emirados Árabes Unidos e já se encontra em Paris, onde reside. Andrei disse que os momentos que passou na Líbia foram difíceis e que teve medo de morrer.

“Eles foram violentos não no sentido de nos agredir intensamento. Só tomei uma coronhada na cabeça. Mas a agressão estava na linguagem, nos gritos, nas mensagem pró Gadafi, na forma como nos empurravam e ostentavam armas”, disse, lembrando o momento em que foi capturado.

O jornalista ficou preso por oito dias e deixou a Líbia na condição de deportado, por não ter a documentação exigida para trabalhar no país africano. Segundo a direção do jornal, Netto tentava regularizar a situação migratória no momento da prisão por forças de segurança do governo líbio.

Netto foi libertado na tarde de sexta-feira. Após sair da prisão, foi levado a casa do embaixador brasileiro, George Ney de Souza Fernandes, na capital Trípoli. Ainda segundo a direção do jornal, o repórter não foi torturado no período em que esteve detido.