Os vigilantes bancários do Norte e Noroeste Fluminense entraram em greve na última quarta-feira (23/03) sem data determinada ainda para voltar ao trabalho. A categoria está reivindicando a volta das negociações salariais e com isso, os bancos da região não puderam funcionar. Uma lei federal proíbe a abertura das agências sem a presença de vigilantes, entre outros ítens de segurança.

Segundo o presidente do Sindicato dos Vigilantes do Norte e Noroeste do Estado do Rio de Janeiro, Luiz Carlos Rangel da Rocha, a adesão da categoria nesta quinta-feira aumentou e a maioria das agências bancárias dos 13 municípios do norte e noroeste vinculados ao sindicato não funcionou.

No norte do Estado, as cidades onde os bancos estão parados são: Itaperuna, Campos do Goytacazes, São João da Barra e Cardoso Moreira. No noroeste são: Bom Jesus do Itabapoana, Cambuci, Santo Antônio de Pádua, Itaocara, Italva, Natividade, Porciúncula, Varre-e-sai e Miracema.

A greve dos vigilantes tem afetado a vida de muitas pessoas na região, que necessitam de usar uma agência bancária. Em Itaperuna os beneficiários do INSS que estavam sendo chamados para renovação de senhas para o recebimento não estão tendo como fazer as devidas alterações. A única solução é que os banqueiros pressionem as empresas para que os serviços bancários voltem ao normal.

Revindicação

A greve é por tempo indeterminado e o objetivo é que as 52 agências bancárias onde trabalham os cerca de 2.000 vigilantes não funcionem até que as reivindicações da categoria sejam aceitas.

Os vigilantes pedem um reajuste de 10% além da inflação e que o tiquete passe para R$ 15; hoje ele é de R$ 8,20. As empresas oferecem um aumento 1,5%, além da inflação e um reajuste de R$ 0,60 no valor do tíquete, passando para R$ 8,80.