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Tropas francesas e da ONU ataca residência e prendem presidente Gbagbo na Costa do Marfim


Alassane Ouattara assume o comando da Costa do Marfim
Alassane Ouattara assume o comando da Costa do Marfim

Helicópteros franceses voltaram na manhã desta segunda-feira (11/04) a atacar a residência oficial do presidente da Costa do Marfim, Laurent Gbagbo, na capital, Abidjan. Os ataques ocorrem horas depois de as forças das Nações Unidas e a França bombardearem a residência de Gbagbo. Após a invasão da casa presidencial Gbagbo e sua esposa foram levados ao hotel que serve de QG à oposição.

Moradores de Abidjan relataram que houve explosões e combates no centro da cidade, no bairro de Plateau, onde fica o palácio presidencial.

O líder dos Jovens Patriotas, Blé Goudé, disse que a residência de Gbagbo ficou “parcialmente destruída” depois dos últimos ataques. Admirador do atual presidente, Goudé criticou as ações das Nações Unidas e da França. “É um intervencionismo o racismo invasor da França que denunciamos. Não há armas pesadas na residência”, disse.

A crise na região começou há mais de quatro meses, logo depois das eleições presidenciais de 28 de novembro, quando o candidato da oposição foi reconhecido como presidente eleito.

A ONU informou que o objetivo é “neutralizar o armamento pesado” do campo de Gbagbo e para a proteção dos civis. A França, em sua defesa, alega ter feito disparos a pedido da ONU, seguindo a resolução 1975.

Na noite de domingo, Alassane Ouattara afirmou que fez um pedido à Organização das Nações Unidas para que atuem na tentativa de “neutralizar as armas pesadas” do presidente Laurent Gbagbo. “A operação tem por objetivo garantir de maneira duradoura a proteção da população civil, a normalização da vida em Abidjan e a retomada das atividades no conjunto do território nacional”, disse em comunicado assinado.







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