Foi divulgado nesta quinta-feira (19/05) o retrato falado de um dos suspeitos de ter matado Felipe Ramos de Paiva, de 24 anos, aluno do 5º ano de ciências atuariais (contabilidade) da FEA (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade) e nesta sexta-feira a polícia afirmou ter detido o suspeito do crime.

Segundo a Polícia Civil ele é um rapaz que possui semelhança física com o retrato falado do suspeito de matar o estudante da USP (Universidade de São Paulo) nesta semana. O DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) apenas disse “estar tomando as devidas providências” com o suspeito.

Segundo apuração da Polícia Civil, o suspeito aparenta ter 25 anos, 1,85 m de altura, é magro, tem cabelos castanhos-escuros, olhos pretos e pele parda.

A caracterização, que pode ser vista ao lado, foi feita com uma técnica de retrato falado colorido – portanto, não se trata de uma foto. Pode haver diferença da imagem com a real aparência do suspeito.

A Polícia Civil divulgou que dois suspeitos abordaram a vítima, porém apenas um retrato falado foi divulgado. O diretor da DHPP (Departamento de Homicídio e de Proteção à Pessoa), Jorge Carrasco, disse que a polícia trabalha com a hipótese de latrocínio, quando o autor rouba e acaba matando na ação.

As câmeras de segurança mostraram o estudante próximo a um caixa eletrônico, mas os peritos não encontraram dinheiro com ele. A polícia investiga então se Paiva teria feito o saque e se os suspeitos teriam levado o dinheiro.

Uma testemunha também teria dito aos policiais que pode ter visto os suspeitos quando estava no ponto de ônibus do campus. Ele ainda contou que os homens foram atrás de Paiva quando este estava próximo do caixa eletrônico.

PM no campus

O Conselho Gestor da USP se reuniu nesta sexta-feira (20) e elaborou um protocolo que será entregue à reitoria da universidade propondo a discussão sobre a presença da Polícia Militar no campus Butantã, na zona oeste da capital paulista. O presidente do conselho, José Roberto Cardoso, explicou que o documento precisa da aprovação da reitoria para, só depois, serem discutidas as ações da PM dentro do campus.

Fonte: R7