A cada dia a situação das pessoas que procuram fugir do conflito na Líbia se agrava. Desta vez refugiados da região da África subsaariana, que fugiam do conflito líbio com a intenção de chegar à Itália em embarcações enfrentaram problemas perto da costa tunisiana e a embarcação ficou à deriva e cerca de 250 pessoas estão desaparecidas no mar Mediterrâneo.

O navio em que viajavam sofreu uma avaria e ficou encalhado nesta quarta-feira (01/06), a 32 km das ilhas Kerkennah, perto do litoral de Sfax, a segunda maior cidade da Tunísia.

A guarda costeira e o Exército tunisianos se uniram em operações, desde a quinta-feira (02/06), para resgatar e trazer os refugiados para a ilha italiana de Lampedusa.

Segundo um oficial porto de Sfax, no sul da Tunísia, as operações de busca ainda continuam.

Entidades internacionais informaram hoje que foram resgatados 150 corpos de imigrantes mortos na madrugada da última quarta-feira em um naufrágio no mar Mediterrâneo.

“Até agora, 150 corpos de imigrantes foram encontrados nas costas de Kerkennah”, declarou Carole Laleve, do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur). A Cruz Vermelha, no entanto, contabiliza 123 corpos resgatados.

De acordo com o jornal francês Le Monde, o barco sobrecarregado virou com desespero dos passageiros, que tentavam embarcar em pequenas lanchas salva-vidas enviadas pelas equipes de socorro, em meio ao mar agitado.

Entre os resgatados, quase 200 já foram transferidos para o campo de refugiados de Shusha, a 8 km da fronteira com a Tunísia, da Líbia. Eles devem se unir a outros migrantes que sobreviveram a naufrágios, que são cada vez mais comuns na luta de imigrantes por deixar o norte da África.

Nos últimos meses, milhares de pessoas fugiram dos confrontos para a Itália em barcos instáveis, criando uma crise de imigração em Lampedusa, ilha italiana localizada entre a Tunísia e a Sicília.

Da Redação com informações do R7 e Agências