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Juíza nega libertação de bombeiros presos em Niterói


Bombeiros presos em situação precária têm o pedido de habeas corpus negado
Bombeiros presos em situação precária têm o pedido de habeas corpus negado

A Associação de Cabos e Soldados do Corpo de Bombeiros e 13 associações de classe, que representam os bombeiros e policiais militares, ingressaram com um habeas corpus coletivo na Justiça, pedindo a soltura dos 439 bombeiros militares, porém a juíza Maria Izabel Pena Pieranti indeferiu o pedido afirmando que “o Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro é uma Corporação Militar, submetendo-se, por óbvio, como qualquer outra, a diversos mandamentos próprios”.

Segundo a juíza na sentença em que nega o pedido de habeas corpus, “os militares promoveram uma verdadeira baderna protagonizada não por civis coléricos. Os atores eram, espantosamente, bombeiros militares enfurecidos, ensandecidos, buscando, com força bruta, alcançar intentos que consideravam justos. Não estou a dizer que não tinham razão. Pode até ser que estivessem pleiteando por justos motivos. Os fins, in casu, não justiçam e nem justificariam os meios. Isto agora não importa. Certo é que, segundo se extrai das inúmeras imagens veiculadas pelos meios de comunicação, os Srs. Bombeiros exacerbaram, enveredando-se por um verdadeiro turbilhão que causa espécie”.

Comandante geral visita Bombeiros presos

O comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do Rio de Janeiro (CBMERJ), Sérgio Simões, visitou na tarde desta terça-feira (7) o quartel de Jurujuba, em Niterói, na região metropolitana, onde estão detidos os 439 bombeiros autuados há quatro dias durante a invasão ao quartel central da corporação. Ele ouviu reclamações e pedidos dos parentes dos militares, mas o teor da conversa não foi divulgado.

Simões participa ainda nesta terça-feira de uma reunião na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), que deve debater com a comissão parlamentar que apoia a causa dos soldados alternativas para solucionar a crise.

Além da soltura dos 439 colegas presos em Niterói, os bombeiros exigem piso salarial de R$ 2.000 (atualmente, eles recebem R$ 950 mensais, um dos piores do Brasil em relação à categoria), vale-transporte e melhores condições de trabalho, em especial para os salva-vidas.

Há reclamações de que os presos não estão recebendo tratamento adequado, mas o governo estadual e o Corpo de Bombeiros negam tal informação.







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