Main Menu

Justiça declara morte presumida de engenheira Patrícia desaparecida em 2008


Justiça declara Patrícia Amieiro Branco de Franco morta
Justiça declara Patrícia Amieiro Branco de Franco morta

A juíza Flávia de Almeida Viveiros de Castro, da 6ª Vara Cível da Barra da Tijuca, declarou a morte presumida da engenheira Patrícia Amieiro Branco de Franco, desaparecida desde o dia 14 de junho de 2008. O pedido foi feito pelo pai da vítima, Antônio Celso de Franco.

Para a magistrada, as declarações juntadas aos autos não deixam resquício de dúvida de que Patrícia possuía vínculos muito estreitos com seus familiares e amigos, além da foto do carro dela e o local onde foi encontrado não deixarem dúvida de que a jovem não poderia ter saído viva do veículo, já que na denúncia do Ministério Público consta existirem marcas de penetração de bala no mesmo.

“Por todo o exposto, a única dúvida que permanece com relação a esta tragédia é saber onde se encontra o corpo de Patrícia, visto que o óbito é indiscutível. Caberá a justiça criminal, sendo tal possível, localizar o corpo de delito”, disse a juíza na sentença.

Segundo a denúncia do MP, no processo criminal que corre no 1ª Tribunal do Júri da Capital, (nº 2008.001.172235-0), Patrícia Amieiro Branco de Franco tinha 24 anos de idade quando, ao retornar para casa na madrugada do dia 14 de junho de 2008, teve seu carro atingido por projéteis de arma de fogo, perdendo o controle do veículo, que mergulhou no canal à entrada da Barra da Tijuca. Seu corpo ainda não foi encontrado.

Os policiais militares Marcos Paulo Nogueira Maranhão, Willian Luis do Nascimento, Fábio da Silveira Santana e Márcio Oliveira dos Santos são acusados da morte e ocultação do corpo da jovem.

A família manifesta
Os pais da jovem esperam resolver questões burocráticas pendentes desde o sumiço da filha. No entanto, a decisão também deixou Antonio Celso de Franco, pai da engenheira, mais confiante quanto à possibilidade de a Justiça enviar os quatro policiais militares ao júri popular.

– Vamos dar entrada no seguro de vida da empresa em que ela trabalha, fechar a conta do banco, resolver o seguro do carro. Ficou tudo pendente. Mas, agora os policiais podem ir a júri porque, se ela está morta, houve crime.

Franco disse que fez o pedido à Justiça há cerca de dois anos. Sobre o aspecto emocional, o pai de Patrícia disse que a decisão não abala a família.

– Não muda nada. Nós já sabíamos que minha filha estava morta.







Comments are Closed