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Strauss-Kahn já está solto da prisão em Nova York


Strauss-Kahn livre em Nova York depois de ser acusado de crime sexual
Strauss-Kahn livre em Nova York depois de ser acusado de crime sexual

Foi libertado da prisão domiciliar nesta sexta-feira (01/07) em Nova York o ex-diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn. Foi a própria equipe de acusação que encontrou brechas na versão sustentada pela camareira do Sofitel, a mesma empregada cujo testemunho levou Strauss-Kahn para a cadeia.

Segundo a imprensa norte-americana, os investigadores têm dúvidas sobre a veracidade do depoimento da empregada do Sofitel de Times Square, que alega ter sido abusada sexualmente pelo ex-diretor do FMI. A justiça suspeita agora que a mulher guineense de 32 anos mantem ligações com grupos criminosos, estando envolvida no tráfico de droga e lavagem de dinheiro.

A suposta vítima teria sido ouvida numa conversa telefónica com um detido na qual discutia a quantia financeira que poderia lucrar com a acusação contra Strauss-Kahn. A cidadã estrangeira é ainda suspeita de ter entrado ilegalmente nos Estados Unidos.

Entenda o caso

O diretor do FMI, Dominique Strauss-Kahn, foi detido no dia14/05, minutos antes de embarcar em um avião com destino à Paris, no aeroporto John F. Kennedy e depois interrogado sobre caso de abuso sexual. Uma camareira de um hotel acusou Strauss-Kahn de tê-la agarrado e tentado violentá-la.

Strauss-Kahn é considerado o mais forte para enfrentar, pelo Partido Socialista, o atual presidente francês, Nicolas Sarkozy. Ex-professor de economia, Strauss-Kahn entrou para a política como deputado nos anos 1980. Depois, foi ministro da Fazenda no governo do primeiro-ministro socialista Lionel Jospin, cargo que ocupou até 1999.

De acordo com o jornal norte-americano, Strauss-Kahn tentou a indicação presidencial pelo Partido Socialista em 2007 – chamando por uma “frente anti-Sarkozy” -, mas perdeu para Ségolène Royal. Meses depois, ele foi escolhido para comandar o FMI e recebeu apoio de Sarkozy, o que chamou a atenção de muitos críticos, que consideraram a nomeação uma estratégia de Sarkozy para mantê-lo longe do pelotão de frente do partido socialista.









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