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Superintendente do Dnit tem processo por desvio de verba na Justiça Federal em Itaperuna


Superintendente do Dnit tem processo por desvio de verba na Justiça Federal em Itaperuna por causa da obra na BR-356
Superintendente do Dnit tem processo por desvio de verba na Justiça Federal em Itaperuna por causa da obra na BR-356

Apadrinhado do deputado Valdemar da Costa Neto (PR-SP), o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) no Rio, Marcelo Cotrim Borges, já é réu em ação de improbidade administrativa que tramita na 1.ª Vara Federal de Itaperuna. Ele é acusado de não ter fiscalizado a aplicação correta dos mais de R$ 40 milhões destinados à conservação da estrada. A investigação policial contra Cotrim é um desdobramento do processo que ele, outros dois ex-superintendentes e um engenheiro do Dnit respondem na Justiça Federal.

Marcelo Cotrim Borges, está sendo investigado em inquérito criminal da Polícia Federal. O inquérito apura irregularidades em obras da BR-356, no trecho entre São João da Barra e a divisa com o Estado de Minas Gerais. O procedimento está em andamento na Delegacia de Campos dos Goytacazes e tem como objetivo verificar supostos desvios de recursos públicos que deveriam ter sido aplicados na rodovia.

O procurador da República em Itaperuna, Cláudio Chequer chegou à conclusão de que houve descumprimento de normas pelo DNIT
O procurador da República em Itaperuna, Cláudio Chequer chegou à conclusão de que houve descumprimento de normas pelo DNIT

De acordo com o procurador da República Cláudio Chequer, responsável pela denúncia, mesmo tendo recebido recursos para conservação durante dez anos, a BR-356 continuava em péssima condições até o início do processo judicial. Para ele, a fragilidade que o Dnit apresentou na fiscalização dos serviços contratados representa um meio para a corrupção.

“Ninguém não fiscaliza à toa. Isso é um meio para a corrupção”, disse Chequer. “Eles não sabiam informar nem os locais exatos onde os serviços eram realizados. Essa fragilidade não é inocente.” Na denúncia, o procurador pede ressarcimento integral dos valores aplicados na BR-356, a perda da função pública dos réus e a suspensão de seus direitos políticos. O processo tramita desde o início do ano passado. A denúncia foi aceita pelo juiz federal Elmo Gomes de Souza em setembro.

Cotrim foi procurado, mas não respondeu às ligações da reportagem. Ele está em férias e só deve retornar ao Dnit amanhã. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.









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