Caso Juan: Justiça autoriza a exumação do corpo do menino

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro pediu e a Justiça autorizou nesta sexta-feira (05/08), a exumação do corpo de Juan Moraes, 11 anos, morto na favela Danon, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense em junho. O juiz da 4ª Vara Criminal de Nova Iguaçu aceitou o pedido feito na quinta-feira pelo defensor público Antônio Carlos de Oliveira.
Oliveira, que defende o cabo Edilberto Barros do Nascimento – um dos quatro policiais militares presos acusados de terem ocultado o corpo de Juan após matá-lo -, pede que seja coletado material para novo exame de DNA. O motivo, segundo ele, é que a Polícia Civil divulgou dois resultados diferentes das análises na ossada encontrada no rio Botas, em Belford Roxo, 10 dias depois de o menino ter sumido.
A coleta do material biológico será feita pela Coordenação de Exame de DNA da Defensoria Pública e enviado a um laboratório de São Paulo, conveniado à instituição. Segundo a assessoria de imprensa da Defensoria Pública, legistas do Instituto Médico Legal (IML) de Nova Iguaçu acompanhariam o processo.
No primeiro exame feito na ossada, a perita legista Marilena Campos de Lima atestou que era o corpo de uma menina. O resultado saiu no mesmo dia em que os restos mortais foram encontrados.
Uma semana depois, exames de DNA comprovaram que se tratava da ossada de Juan. Marilena foi exonerada e responde a sindicância. A investigação do caso, que ainda continua, foi marcada por erros da polícia.
Fonte: Terra
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