Nesta quarta-feira (31/08), diante do Palmeiras, às 21h50, em jogo no Engenhão, o Botafogo entra com fôlego de sobra e correria para ultrapassar os concorrentes na corrida pelo título e, quem sabe, assumir a ponta na competição.

A boa campanha do Botafogo no Campeonato Brasileiro já começa a chamar atenção. Com 34 pontos em 19 jogos, o time mantém seu trabalho sério desde o início, mas agora tem o reconhecimento da torcida, dos adversário e da crítica especializada. Caio Júnior administra essa questão para que sua equipe se mantenha na briga pelo título.

“Tive essa experiência no Paraná (em 2006), que não chamava a atenção até todos tomarem a conclusão de que estava na briga pela Libertadores. Hoje, tivemos uma reunião de 40 minutos, fizemos um balanço do primeiro turno e a perspectiva do segundo. Trabalhamos essa questão de que o Botafogo passa a ser mais visado, pela mídia e pelos adversários. Nos últimos jogos, a marcação já mudou. Vamos ter que estar preparados. Aumenta a responsabilidade, mas é uma situação ótima, pois queremos estar nos primeiros lugares”, diz o técnico.

Com o time já confirmado para a partida contra o Palmeiras (a única mudança é a entrada de Gustavo no lugar do lesionado Antônio Carlos), Caio Júnior pede posse de bola, virada de jogo e um alto número de finalizações, como nos últimos jogos. Ele se preocupa com uma arma do rival.

“O Palmeiras tem uma característica bem específica de bom poder de marcação e sua principal força é a bola parada do Marcos Assunção. É uma situação que preocupa a todos os adversários. Vai ser uma tônica, precisamos ter cuidado”, admite o treinador, que realizou um recreativo na terça-feira, no CT João Saldanha.

Além do jogo, o comandante alvinegro revelou uma outra preocupação: com o estado de saúde de Ricardo Gomes, técnico do Vasco. Ele sofreu um AVC (acidente vascular cerebral) no último domingo e está internado em estado grave.

“Estamos muito angustiados por ver um companheiro de profissão, um amigo, nessa situação. Queria deixar para a família que estamos rezando e torcendo, independentemente de clube ou campeonato. O momento é para torcer que se recupere e volte ao futebol. É uma pessoa séria, honesta, leal e profissional ao extremo. Não vejo a hora de as coisas se resolverem. Tenho certeza que o pensamento positivo ajuda”, afirmou.

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