O Tribunal Oral da Argentina, na seção Penal Econômico 3, absolveu nesta terça-feira (13/09) o ex-presidente Carlos Menem, de 81 anos, no processo no qual era acusado de comandar um esquema de tráfico de armas para a Croácia e o Equador, na década de 1990. No poder por dez anos, Menem (1989-1999) comandou um governo cercado de polêmicas e controvérsias.

Em 2001, Memen chegou a ser preso em decorrência das denúncias de contrabando de armas. Mas sempre disse que era inocente e que as acusações eram improcedentes. No entanto, pesam contra ele suspeitas de remessa ilegal de dinheiro para o exterior e uso indevido de recursos público.

Antes do julgamento desta terça-feira, Memen disse que estava otimista com o resultado. Também foram absolvidos das denúncias de responsabilidade Oscar Camilion, o ex-ministro da Defesa, e Emir Yoma, ex-assessor da Presidência da República. Ambos eram apontados como fiéis colaboradores do ex-presidente.

O processo de julgamento sobre a venda ilegal de armas durou cerca de três anos. Durante o governo Memen, a Argentina viveu sucessivos momentos de tensão econômica, também houve o perdão a colaboradores da ditadura e denúncias de gastos excessivos.

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