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TV da Líbia informa que Khadafi morreu não resistindo aos ferimentos


Rebeldes do governo interino líbio mostram túnel onde Muammar Khadafi supostamente foi capturado. O grafite em azul diz: "Este é o lugar de Khadafi, o rato... Deus é maior"

A TV líbia informou que o ex-ditador Muammar Khadafi não resistiu aos ferimentos em ambas as pernas no momento de sua captura nesta quinta-feira (20/10) em sua Cidade natal, Sirte e veio a falecer. Em Trípoli e em várias cidades da Líbia o povo está nas ruas comemorando a captura de Khadafi. Vários seguranças do ditador também foram mortos no momento da captura. Não há informações sobre os filhos do ex-presidente.

O Conselho Nacional de Transição (CNT) e uma emissora de televisão da Líbia confirmara no início da manhã desta quinta-feira (20/10) que o presidente líbio, Muammar Khadafi, foi capturado. De acordo com informações preliminares, ele estaria com as duas pernas feridas. Khadafi foi atingido por tiros nas pernas ao tentar escapar da captura, segundo integrantes da oposição.

População tira fotografias do corpo do ditador Muammar Khadafi em Misrata, no oeste da Líbia, após ele ter sido capturado
População tira fotografias do corpo do ditador Muammar Khadafi em Misrata, no oeste da Líbia, após ele ter sido capturado

Khadafi estava desaparecido desde que o CNT assumiu o comando da capital, Trípoli, e das principais cidades líbias. Informações iniciais indicam que o presidente estava escondido no deserto, na área de fronteira da Líbia com o Níger. A mulher de Khadafi e três de seis filhos pediram abrigo ao governo do Níger.

Por meio de mensagens de áudio, enviadas a uma emissora síria, Khadafi mantinha contato com a população líbia. Nas últimas gravações, ele disse que resistiria à pressão “até o final” e pediu que os líbios fiéis a ele fizessem o mesmo. Khadafi informou ainda que não deixaria a Líbia.
Em setembro, o Tribunal Penal Internacional (TPI) pediu que a Interpol, a polícia internacional, capturasse Khadafi e seus aliados. Em março, o tribunal anunciou que o presidente líbio e seus colaboradores serão julgados por crime contra a humanidade, como violação aos direitos humanos, assassinatos e estupros.









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