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Exames constatam que corpo encontrado é mesmo do menino Juan


Exames constatam que corpo encontrado é mesmo do menino Juan
Exames constatam que corpo encontrado é mesmo do menino Juan

Os três laboratórios que realizaram o exame de DNA no corpo encontrado em Belford Roxo constataram que se trata do menino Juan Moraes, de 11 anos, morto no dia 20 de junho em uma operação da Polícia Militar. Os laboratórios compararam o DNA do cadáver encontrado com o da mãe do menino. O exame foi requerido pela Defensoria Pública, que assiste um dos policiais acusados pelo crime.

Histórico do caso

As Promotoras de Justiça relataram à Justiça detalhes do caso que provocou comoção nacional. Elas lembraram que na noite do dia 20/06 os PMs Isaias Souza e Edilberto Barros atiraram contra as vítimas Igor de Souza Afonso, o menor Juan Moraes Neves, que morreram, e outras duas, que ficaram feridas, na saída de um beco no bairro Danon, em Nova Iguaçu. De acordo com a denúncia, Ubirani e Rubens participaram dando “cobertura” à execução do crime. Juan tinha 11 anos na data do crime. O corpo do menino teria sido deixado por PMs às margens do Rio Botas, no Município de Belford Roxo, o que está sendo investigado em outro inquérito, que também apura o envolvimento de outros Policiais Militares nos homicídios e a formação de quadrilha armada.

Júlia Jardim e Adriana Lucas também ressaltaram à Justiça que a decretação de prisão preventiva dos denunciados é necessária “não só para garantir a ordem pública sob o prisma da necessidade de preservar a credibilidade da instituição que presta relevante serviço à nação brasileira através da maioria de seus membros que honram suas fardas, mas também porque o povo brasileiro exige respostas e não aceita que seus cidadãos, incluindo jovens e crianças, sejam mortos sem qualquer chance de defesa por agentes públicos que agem ao arrepio da lei quando deveriam lhes proteger e que ainda recebem vencimentos pagos por todos.”

“O crime foi praticado por motivo torpe, pois os denunciados, imaginando que as vítimas eram traficantes de drogas, pretendiam executá-las, atividade típica de extermínio”, afirmaram as Promotoras no texto da denúncia.









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