Chevron não controla vazamento de petróleo e ANP aprova plano para fechar poço

A petrolífera Chevron Brasil Upstrem ainda não conseguiu controlar o vazamento de petróleo em um poço operado pela empresa na Bacia de Campos. O poço está situado no Campo de Frade, a 370 quilômetros da costa do Rio de Janeiro, em uma profundidade de 1,2 mil metros. A Chevron já iniciou os procedimentos para fechar e abandonar o poço.
De acordo com nota divulgada nesta segunda-feira (14/11) pela companhia petrolífera, a mancha de óleo está a 120 quilômetros da costa do município fluminense de Campos e se desloca para alto-mar. Dezoito barcos da companhia e de outras empresas que operam na região estão no local do vazamento, auxiliando no trabalho de contenção, recolhimento e dispersão do óleo, considerado pesado.
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgou nota no início da noite informando que aprovou o plano de abandono do poço apresentado pela Chevron. O plano prevê, na primeira etapa, o uso de lama pesada para “matar” o poço. Depois, o poço será cimentado para fechar o vazamento de forma definitiva.
A provável origem do vazamento é um poço de avaliação, fechado na última quarta-feira (9), de forma preventiva. A Chevron calcula que estão vazando para o Oceano Atlântico de 400 a 650 barris por dia. Mas para a ANP, o vazamento é menor, entre 200 e 330 barris diários. A mancha de óleo tem 163 quilômetros quadrados de área, aproximadamente metade da área da Baía de Guanabara.
NOTA OFICIAL CHEVRON
A Chevron Brasil Upstream Frade Ltda continua tomando medidas para combater exsudações e a subsequente mancha de óleo localizada nas proximidades do Campo Frade, operado pela empresa e situado a 370 quilômetros a Nordeste da costa do Rio de Janeiro, em lâmina d’água de cerca de 1.200 metros.
Baseado em observações técnicas e diretas, a Chevron Brasil estima que o volume da mancha continua dentro da mesma faixa informada anteriormente. A empresa segue coordenando e enviando recursos para a operação de controle da mancha, que está localizada a cerca de 120 quilometros da costa de Campos e afastando-se da costa e deslocando-se na direção Sudeste.
As investigações sobre a origem e causa do óleo proveniente de exsudações no fundo do mar, nas proximidades das operações de perfuração no Campo Frade, progrediram significativamente.
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