Álvaro Dias diz que permanência de Lupi no ministério compromete governo de Dilma

O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) disse nesta quinta-feira (17/11) que a permanência do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, no cargo compromete o governo da Presidenta Dilma Rousseff. “Se ela pede para vossa excelência continuar no ministério, ela é cúmplice desses fatos.”
Dias afirmou ainda que as declarações do ministro sobre os fatos divulgados na imprensa, configuram “crime de responsabilidade”, porque as informações são contraditórias.
O senador é um dos autores do requerimento para que o ministro fosse à Comissão de Assuntos Sociais do Senado a fim de dar explicações sobre denúncias de corrupção em seu ministério e sobre o uso irregular de um jatinho pertencente ao empresário Adair Meira, durante viagem ao Maranhão. O empresário é responsável por organizações não governamentais que mantêm convênio com o Ministério do Trabalho.
Na semana passada, Lupi disse que não conhecia o empresário Adair Meira, mas um vídeo divulgado na imprensa mostra Lupi e o empresário juntos, descendo do jatinho.
Nesta quinta-feira (17/11), Lupi voltou atrás e disse que conhece Adair Meira, mas que não mantém relações pessoais com o empresário. “Não tenho nenhuma relação, absolutamente nenhuma. Não disse que não o conheço. Não tenho relação pessoal com ele, foi o que respondi”, disse.
Lupi diz que ex-assessor é quem deve explicar viagem em jatinho de ONG
O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, disse nesta quinta (17) que o seu deslocamento para cumprir agenda no estado do Maranhão foi organizado pelo seu ex-assessor Ezequiel Nascimento, membro do Diretório Nacional do PDT – mesmo partido de Lupi. Segundo o ministro, o ex-assessor foi o responsável pela viagem no jatinho de Adair Meira, responsável por organizações não governamentais que mantêm convênio com o ministério.
“Fui de carona com o Ezequiel. Como ele pagou, compete à companhia aérea e ao Ezequiel [prestar esclarecimentos]. Não pedi aeronave, não solicitei. Quero saber do que estou sendo acusado. Vivi um linchamento público durante cinco dias.”
O ministro disse ainda que quando há eventos do partido junto com uma agenda do ministério ele prefere usar a estrutura do partido no estado. “Como não queria usar dinheiro público, falei [ao Ezequiel] vamos usar a estrutura que vocês conseguirem.”
Na quarta (16), o presidente do diretório regional do PDT do Maranhão, Igor Lago, negou que o partido tenha pago transporte aéreo para a visita do ministro do Trabalho ao estado.
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