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Governo do Estado promove encontro de jovens de comunidades pacificadas


Governo do Estado promove encontro de jovens de comunidades pacificadas
Governo do Estado promove encontro de jovens de comunidades pacificadas

Cerca de 30 jovens participaram nesta sexta-feira (02/12), no Centro de Referência da Juventude (CRJ) do Complexo do Alemão, de uma reunião com o secretário de Assistência Social e Direitos Humanos, Rodrigo Neves. O bate-papo reuniu representantes de diversas comunidades, como Complexo do Alemão, Rocinha, Providência, São Carlos e do Movimento Eu Amo Baile Funk, para discutir o processo de pacificação pelo qual passam essas favelas e mostrar o resultado da pesquisa “Juventudes em Comunidades de UPPs: Perfil, expectativas e projetos”.

– Nossa intenção foi reunir e ouvir os jovens engajados e que mobilizam, no campo da cultura, da comunicação, as suas comunidades. O processo de pacificação é algo novo, e a retomada do território é o primeiro passo para devolvê-lo aos verdadeiros donos: os moradores dessas áreas. O jovem tem papel fundamental nesse processo e é de extrema importância que eles possam falar. A juventude deve assumir o protagonismo desta fase – disse o secretário Rodrigo Neves.

Um dos resultados da reunião é a criação de um fórum permanente que reunirá jovens de todas as áreas pacificadas. As superintendências de Territórios e da Juventude vão trabalhar de forma integrada e irão organizar essas reuniões frequentes.

– Esses fóruns vão ser um verdadeiro sucesso, porque os jovens do São Carlos, da Providência, da Rocinha, vão vir para o Complexo do Alemão, por exemplo, trocar experiências, angústias e, sobretudo, esperanças quanto às comunidades e uma cidade melhor. Vai ser um espaço de diálogo e escuta da juventude, que é parte estratégica do processo de pacificação – afirmou o secretário.

O estudo faz parte de uma parceria entre o Governo do Estado e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para desenvolver programas específicos para a juventude de áreas pacificadas. O projeto será voltado para a população entre 15 e 29 anos e beneficiará, a princípio, moradores de áreas pacificadas (complexos do Alemão e da Penha, Borel, Cidade de Deus, Batam, Providência, São Carlos e Mangueira), além da Rocinha. A iniciativa será expandida progressivamente para as demais áreas. Tanto no estudo quanto no debate, a questão da cultura foi assunto recorrente.

– A gente não precisa mais do tráfico de drogas para promover os eventos culturais da nossa comunidade. Os agentes sociais estão aqui, mas precisamos contar com o apoio do governo. Já tivemos vários avanços e estamos felizes com a construção de um CRJ. Acredito que o processo de pacificação passa, principalmente, pela cultura. Além de tirar os jovens da ociosidade, promovemos o desenvolvimento local com, por exemplo, venda de produtos em dias de baile – disse Jovem Cerebral, do movimento de hip hop do São Carlos.









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