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Assassinato de casal de extrativistas do Pará deve ser julgado pela Justiça Federal


Assassinato de casal de extrativistas do Pará deve ser julgado pela Justiça Federal
Assassinato de casal de extrativistas do Pará deve ser julgado pela Justiça Federal

O assassinato do casal de extrativistas José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo poderá ser julgado pela Justiça Federal e não mais pela Justiça Estadual paraense. É o que definiu o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), em Brasília, ao analisar um recurso do Ministério Público Federal (MPF) no Pará.

O órgão alega que o crime, ocorrido em maio, está ligado à disputa de terras públicas e que, por isso, deve ser julgado pela Justiça Federal. Agora, a definição de competência do TRF1 será comunicada ao juiz estadual responsável pelo caso. Ele poderá concordar com a decisão ou discordar, alegando conflito de competência.

Se o juiz do Pará acatar a decisão do TRF1, os processos são imediatamente remetidos para a Subseção Judiciária Federal de Marabá. Caso contrário, o magistrado pode dar início ao chamado conflito positivo de competência, que deve ser resolvido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

O MPF alegou, no recurso encaminhado ao TRF1, que, antes do assassinato do casal, o órgão já trabalhava na apuração de denúncias feitas por José Cláudio e a esposa sobre retirada ilegal de madeira no projeto de assentamento agroextrativista Praialta-Piranheira, em Nova Ipixuna. De acordo com o MPF, o trabalho era feito em conjunto com a Polícia Federal.

“Durante as investigações relativas ao assassinato do casal, foram carreadas aos autos informações que davam conta da materialidade de outros crimes da competência da Justiça Federal relacionados com a motivação do duplo homicídio”, diz o texto do recurso, fazendo referência aos crimes de invasão e comercialização ilegal de terras da União.









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