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Justiça solta Djalma Beltrami, ex-árbitro de futebol e comandante do 7º BPM no Rio de Janeiro


Justiça solta Djalma Beltrami, ex-árbitro de futebol e comandante do 7º BPM no Rio de Janeiro
Justiça solta Djalma Beltrami, ex-árbitro de futebol e comandante do 7º BPM no Rio de Janeiro

No Rio de Janeiro o Tribunal de Justiça concedeu habeas corpus para o ex-árbitro de futebol e comandante do Batalhão de São Gonçalo (7º BPM), o tenente-coronel Djalma Beltrami. Segundo a assessoria do advogado de defesa do comandante, Marcos Espínola, ele foi solto na madrugada desta quarta-feira (21/12). Beltrami é suspeito de receber propina de traficantes da comunidade da Coruja, em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio. .

O tenente-coronel foi preso por corrupção e tráfico de drogas na segunda-feira (19) pela DHNSG (Delegacia de Homicídio de Niterói e São Gonçalo). A Polícia Civil também investiga se Beltrami forjou uma operação policial no morro da Coruja na última sexta-feira (16) para poder se livrar de testemunhas do esquema de corrupção na unidade.

Especialista em segurança pública, o coronel Paulo Amêndola explicou no programa RJ no Ar, da Rede Record, que o desembargador Paulo Rangel, que concedeu o habeas corpus entendeu que faltavam provas para a prisão de Beltrami. Na decisão de Rangel, ele diz que “estão brincando de investigar”, pois a expressão “zero um”, a qual definiria a pessoa que deve receber o suborno dos traficantes, pode ser qualquer um, e não necessariamente o comandante do batalhão. Rangel teria ido além e dito que o juiz que concedeu a prisão preventiva se deixou levar pela “maldade da autoridade policial”.

A operação desencadeada nesta segunda-feira (19) para combater a corrupção na polícia prendeu 11 policiais militares, incluindo o tenente-coronel Djalma Beltrami. O oficial havia assumido o 7º BPM há três meses com a missão de moralizar o batalhão, após a prisão do tenente-coronel Cláudio Oliveira, acusado de ser o mandante da morte da juíza Patrícia Acioli.

Escutas telefônicas entre um policial do batalhão e um traficante da comunidade revelariam que Beltrami recebia R$ 10 mil por semana para facilitar o tráfico de drogas na região do morro.

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