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Estado tem cerca de 35 mil desalojados e desabrigados e mais chuva é prevista para este fim de semana


Estado tem cerca de 35 mil desalojados e desabrigados e mais chuva é prevista para este fim de semana
Estado tem cerca de 35 mil desalojados e desabrigados e mais chuva é prevista para este fim de semana

O Serviço de Meteorologia informa que a chuva que castigou o interior do Estado do Rio de Janeiro desde o final do ano passada deverá voltar a cair com intensidade neste fim de semana. De acordo com o governador Sérgio Cabral, todas as regiões fluminenses ficarão em estágio de alerta máximo. Para o Noroeste é esperados mais de 100 milímetros para os próximos dias.

Para esta sexta-feira (6), a primeira parte do dia até será favorável ao lazer no Rio de Janeiro, com sol entre nuvens e temperaturas bastante elevadas em todas as regiões. A chuva ocorre em forma de pancadas por volta no fim de tarde e início da noite e há potencial para formação de alagamentos por conta da intensidade. Os maiores volumes acumulados ficam concentrados entre a serra, lagos, norte e noroeste. Acompanhando as chuvas vem rajadas de vento e queda de granizo localizadas. Na capital, no final de tarde também vai ocorrer pancadas de chuva forte. Não são descartadas rajadas de vento e até mesmo granizo, a máxima prevista é de 33ºC.

Notícia nada boa para o sábado (7), que será de muita chuva no Rio de Janeiro. Segundo a Somar Meteorologia, são esperados temporais em todas as regiões fluminenses, o que aumenta o potencial para grandes alagamentos ou até mesmo deslizamentos em áreas de risco. As primeiras precipitações devem começar ainda pela manhã e prosseguem ao longo do dia, porém o ápice da chuva será observado no meio da tarde. Atenção para elevados acumulados entre o norte, noroeste, lagos e região serrana. Mesmo com as chuvas, os ventos que sopram de norte na maior parte do dia mantêm a sensação de tempo abafado. Na capital, previsão de chuva a qualquer hora do dia e que ganha força à tarde, com previsão de alagamentos ou outros transtornos, os termômetros giram em torno de 32ºC.

Praticamente nada muda no domingo (8). Todo o Estado fica sujeito à pancadas de chuva, trovoadas e grandes volumes acumulados na segunda parte do dia, após uma manhã com sol entre nuvens e calor. O solo encharcado aumenta o potencial para transtornos em áreas de risco, em especial sobre a serra, norte, noroeste e região dos lagos. Na capital, dia típico de verão, com sol entre nuvens pela manhã, calor e pancadas de chuva a partir do início da tarde. Novamente, há previsão de chuva forte e com elevado acumulado, máxima prevista de 31ºC.

35 mil desalojados e desabrigados

O Estado do Rio de Janeiro tem ao menos 34.890 pessoas desabrigadas e desalojadas por causa da chuva. As informações foram divulgadas no início da noite de quinta-feira (5) pela Defesa Civil Estadual, segundo o boletim das 19h.

Santo Antônio de Pádua tem 12 mil desalojados e 300 desabrigados. Itaperuna tem 7.000 desalojados e 120 desabrigados. Laje do Muriaé tem 2.500 desalojados, cem desabrigados e uma morte. Aperibé tem 600 desalojados e nove desabrigados. Italva tem 600 desalojados e 90 desabrigados. Cardoso Moreira tem 1.235 desalojados e 619 desabrigados. Cambuci tem 310 desalojados e 80 desabrigados. Campos tem cerca de 3.000 desalojados e 592 desabrigados. São Fidélis tem 283 desalojados e 52 desabrigados.

Seis municípios decretaram situação de emergência após as enchentes provocadas pela chuva: Laje do Muriaé, Santo Antônio de Pádua, Itaperuna, Italva, Cardoso Moreira e Miracema. O nível dos rios começa a baixar e a previsão é que muitas vítimas já comecem a voltar para suas casas nesta sexta-feira (6).

Dique rompido em Campos

As famílias afetadas pelo rompimento do dique que contém águas do rio Muriaé, na BR-356, que liga Campos dos Goytacazes a Itaperuna, no norte do Estado, podem levar até três meses para voltar para casa, segundo o secretário de Defesa Civil de Campos, Henrique Oliveira. Com as chuvas em Minas Gerais, o nível do rio aumentou muito nos últimos dias e, na manhã de quinta-feira (5), um trecho da rodovia, que servia como dique para reter a água do rio, cedeu na altura do bairro de Três Vendas, na zona rural de Campos.

– Essa região deve ficar coberta pela água entre três e quatro meses, durante o verão, quando o nível do rio normalmente fica mais alto.

Horas após o dique ceder, a água já havia invadido ruas e casas do bairro. A previsão é de que a água atinja 2 m de altura em Três Vendas. Cerca de 4.000 pessoas que vivem na comunidade tiveram que sair de casa. As famílias estão sendo orientadas a procurar abrigo em locais altos. A prefeitura montou abrigos improvisados em uma escola local e no alto de um morro.

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