Justiça do Rio de Janeiro libera Daciolo e mais 22 militares do movimento grevista

O plantão do TJ (Tribunal de Justiça) concedeu o alvará de soltura para mais 11 policiais militares e 12 bombeiros que juntos com os demais presos, foram transferidos para setor Especial Prisional de cada corporação, na última quarta-feira (15). Eles foram soltou neste domingo (19/02). Entre os que receberam o habeas corpus está o líder do movimento, o cabo Beneveluto Daciolo, que foi preso no início do movimento ao chegar no aeroporto vindo da Bahia.
Diante do enfraquecimento do movimento grevista, em razão das prisões de seus principais articuladores, a suspensão da greve foi anunciada na última segunda-feira (13), após assembleia geral, na Lapa, região central do Rio.
Na noite de quarta, o governo do Estado recuou e aceitou pedir a transferência dos militares para unidades das respectivas corporações.
O Cabo PM Wagner Hamude foi solto no sábado

A justiça Militar do Rio de Janeiro já começou a colocar em liberdade alguns policiais militares e bombeiros presos durante a greve dos servidores da segurança pública no estado. Na última quarta-feira (15/02) eles já tinham sido transferidos, para unidades militares. De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), eles saíram da Penitenciária Laércio da Costa Pelegrino (Bangu 1), na Zona Oeste, sob escolta para evitar problemas. Neste sábado alguns foram liberados da prisão como é o caso do Cabo Wagner Hamude do 29º Batalhão da Polícia Militar com sede em Itaperuna.
Hamude foi detido no início do movimento sendo apontado como um dos líderes da greve em Itaperuna que parou o 29º BPMERJ. Levado para Bangu I, sua mãe, Gilsinéia Jardim, fez um grande movimento na cidade do Noroeste Fluminense para a liberação do seu filho.
Wagner Hamude postou em seu Facebook uma mensagem aos colegas de farda e para a população de Itaperuna.
“SENHORES, ESTAMOS LIVREEEEEESSSS!!!!! Após 9 dias de PRISÃO, sendo 6 em BANGU 1, acabamos de ser postos em liberdade. Agradecemos a todos os que nos apoiaram, que se puseram a disposição, que sofreram conosco e que deram todo suporte a nossas famílias. TUDO ISSO FOI MUITO IMPORTANTE PARA NOSSAS VIDAS”, assim postou o Policial Militar.
O Comando Geral da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, nem o Comando do Corpo de Bombeiros divulgaram ainda qualquer nota sobre a liberação dos apontados como líderes grevistas. Há, no entanto, informações que vários policiais que se envolveram no movimento grevista estão sendo transferidos de seus batalhões para outros distantes e que ainda alguns estarão enfrentando processos na Justiça Militar para a expulsão da corporação. O mesmo está ocorrendo com alguns membros do Corpo de Bombeiros.
Por: Marcos Vinicio Dias Ribeiro
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