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O Ministério Público denuncia agressores de jovem espancado ao defender mendigo no Rio de Janeiro


O Ministério Público denuncia agressores de Vitor Suarez Cunha no Rio de Janeiro
O Ministério Público denuncia agressores de Vitor Suarez Cunha no Rio de Janeiro

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou à Justiça (3ª Vara Criminal da Capital), por tentativa de homicídio, cinco jovens acusados de espancar o universitário Vitor Suarez Cunha, na Praia da Bica, Ilha do Governador. O crime ocorreu na madrugada do dia 2 de fevereiro depois que Vitor pediu aos denunciados que parassem de agredir um mendigo. O MP também requisitou à Justiça a conversão da prisão temporária dos acusados em prisão preventiva.

De acordo com a denúncia, subscrita pelas Promotoras de Justiça Christiane Barbosa Monnerat e Andrea Rodrigues Amin, os denunciados Tadeu Assad Farelli Ferreira, William Bonfim Nobre Freitas (vulgo “Capi”), Fellipe de Melo Santos (vulgo “Geminha”) e Edson Luis dos Santos Junior (vulgo “Flim”) desferiram socos e chutes no corpo e na cabeça da vítima, de forma cruel e em superioridade numérica, com o objetivo matá-lo. O quinto denunciado, Rafael Zanini Maiolino, participou da tentativa de homicídio ao impedir que um amigo da vítima interferisse, contribuindo para que o grupo continuasse as agressões, mesmo com a vítima já desacordada e indefesa, caída no chão.

As agressões deixaram sequelas na vítima, entre elas, fraturas de terço superior e terço médio da face e afundamento de parte do osso frontal linha média. Os acusados vão responder por tentativa de homicídio qualificado por motivo torpe, tortura ou meio insidioso ou cruel e, também, por utilizarem recurso que impossibilitou a defesa da vítima. A pena para homicídio qualificado varia de 12 a 30 anos de prisão, mas em razão da tentativa pode ser diminuída de 1 a 2/3.

Justiça recebe denúncia e decreta prisão preventiva dos cinco agressores da Ilha do Governador

O juiz Murilo Andre Kieling Cardona Pereira, titular da 3ª Vara Criminal da Capital, recebeu nesta terça-feira, dia 28, a denúncia contra os cinco rapazes que agrediram, em fevereiro, o estudante Vítor Suarez Cunha, que saiu em defesa a um morador de rua na Ilha do Governador. Rafael Zanini Maiolino, Tadeu Assad Farelli Ferreira, William Bonfim Nobre Freitas, vulgo Capi, Edson Luís dos Santos Júnior, vulgo Flim, e Felipe de Mello Santos, o Geminha, responderão por tentativa de homicídio triplamente qualificado. O magistrado também decretou a prisão preventiva dos réus.

Segundo a decisão, há nos autos prova da existência do crime e indícios fortes e suficientes das autorias, além de justa causa. Para o magistrado, há contornos de hediondez.

O juiz Murilo Kieling afirmou na decisão que sobram motivos para justificar a prisão dos acusados, com base na garantia da ordem pública. “Impõe-se, sob outra perspectiva instrumental, a necessidade da segregação cautelar dos imputados, especialmente para assegurar que os testemunhos sejam granjeados sem qualquer influência negativa do estado de liberdade dos acusados”, explicou o magistrado.

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