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Polícia Civil do Rio de Janeiro desarticula quadrilha que atuava no interior do estado


Polícia Civil do Rio de Janeiro desarticula quadrilha que atuava no interior do estado
Polícia Civil do Rio de Janeiro desarticula quadrilha que atuava no interior do estado

Pelos menos 11 pessoas foram presas, dentre elas seis em flagrante, na Operação A Irmandade, desencadeada nesta segunda (06/03) pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. A operação, que ocorre em vários municípios do interior do estado, tem o objetivo de desarticular uma organização criminosa acusada de homicídios, formação de quadrilha, contravenção penal, estelionato, agiotagem e crime contra a economia. Os policiais cumprem sete mandados de prisão e 49 de busca e apreensão expedidos pela Justiça do estado.

De acordo com a Polícia Civil, a investigação teve início há quatro meses quando policiais da 148ª DP (Italva), na região noroeste fluminense, abriram um inquérito para apurar o assassinato de uma mulher, ocorrido no início de novembro do ano passado, em Cardoso Moreira, na região norte do estado. A vítima havia denunciado ter visto um carro carregado com armas.

Na ação que ocorre nas cidades de Italva e Itaperuna, no Noroeste Fluminense; Campos dos Goytacazes e Cardoso Moreira, no Norte Fluminense; Búzios e Cabo Frio, na região dos Lagos, foram apreendidos armas, dinheiro, uma moto, notas promissórias, material de jogo do bicho, celulares, além da contabilidade da quadrilha.

Participam da operação 55 equipes do Departamento Geral da Polícia do Interior (DGPI), equipes da Capital (DGPC) e agentes da Especializada (DGPE). A ação tem o apoio ainda de policiais da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE). Os presos serão levados para a 148ª DP (Italva).

Radialista estaria envolvido no esquema

Um radialista foi preso durante a operação “Irmandade”. Segundo o delegado da 148ª DP (Italva), Gustavo Valentim, ele é suspeito de ser informante de uma quadrilha que cometia diversos crimes no Noroeste Fluminense. Na operação, onze suspeitos de pertencerem a organização criminosa foram presos.

De acordo com o delegado, o radialista tinha acesso às informações sobre as investigações da polícia e as repassava para os criminosos.

“Ele pegava, ligava para a delegacia. Perguntava o que a delegacia ia fazer, quando ia ter operação […] depois perguntava o resultado. Inclusive, tramou um atentado contra a minha vida”, detalhou Valentim, que está em Italva há cinco meses.

O delegado disse ainda que o radialista vai responder por homicídio por ajudar a quadrilha. As investigações começaram a partir de um assassinato com indícios de queima de arquivo. Segundo a Polícia Civil, a vítima teria relatado a algumas pessoas ter visto um carro carregado com armas que seria entregue por milicianos do Rio para a quadrilha do interior.

A polícia chegou aos suspeitos após interceptar escutas telefônicas. Segundo o delegado, a polícia não teve colaboração da população. “Aqui ninguém tem coragem de falar que são eles”, disse.

O grupo é acusado de diversos crimes no Noroeste Fluminense. Segundo a polícia, a quadrilha tinha como líderes dois irmãos apontados como os maiores contraventores de Italva.

“Era um grupo criminoso que se apresentava como uma milícia” explicou Valentim, ressaltando que não há policias militares envolvidos nos crimes.

Além dos presos, a polícia também apreendeu armas, dinheiro, uma motocicleta, notas promissórias, material de jogo do bicho, celulares, além da contabilidade da quadrilha.

A operação acontece nas cidades de Italva e Campos, no Norte Fluminense, Cardoso Moreira, Itaperuna e Cambuci, no Noroeste, e Búzios e Cabo Frio, na Região dos Lagos. São 55 equipes do Departamento Geral de Polícia do Interior (DGPI), da Capital (DGPC) e Especializada (DGPE), com apoio de agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core).

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