Inea amplia monitoramento e controle de rios e canais da Baixada Campista

O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) vai ampliar o monitoramento e controle da vazão e do nível da Lagoa Feia e de rios e canais da Baixada Campista. As obras de reforma e automatização da operação das comportas dos canais das Flechas, de São Bento e Quitingute, em fase de conclusão, permitirão mais eficiência na operação de abertura e fechamento.
Segundo a presidente do Inea, Marilene Ramos, os dados sobre vazão e cota (nível) dos canais e da lagoa serão monitorados através de um sistema online que irá transmitir dados em tempo real. Atualmente, explica Marilene, o fechamento e abertura das comportas são feitos manualmente e o sistema jamais recebeu reformas desde que entrou em funcionamento, há mais de 40 anos.
Com recursos de R$ 25 milhões do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal e do estado, as obras começaram no segundo semestre do ano passado nas 15 comportas do Canal das Flechas, que faz a ligação da Lagoa Feia com o mar, e nas comportas do Canal São Bento e do Canal Quitingute, localizadas no terminal Pesqueiro da Barra do Furado.
A operação passará a ser feita através de um sistema automatizado, com mecanismo de controle acionado na sede da Superintendência do INEA em Campos. A automatização é total no Canal das Flechas e parcial no de São Bento. A comporta do Canal de Quitingute, que está sendo restaurada, continua com operação manual. As obras devem estar concluídas em cerca de um mês.
“O sistema de medição vai tornar mais preciso o monitoramento e controle do sistema hídrico da baixada, uma vez que, até agora, a operação é realizada através de dados estimativos e da experiência acumulada pela vivência local. As estações telemétricas estão situadas no Rio Ururaí, nos canais das Flechas e de São Bento, na Lagoa Feia”, explicou Marilene.
A abertura e fechamento das comportas são fundamentais para o controle da drenagem de toda a Baixada Campista, dando condições para a manutenção de níveis adequados nos canais e na Lagoa Feia nos períodos e cheias e de estiagem. Desta forma são reduzidos os riscos de enchentes ou a redução excessiva dos níveis de água, o que pode prejudicar atividades como, a pesca e a agricultura, a recarga do lençol freático da região ou o abastecimento de água de municípios e comunidades.
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