A operação para prender os suspeitos de participarem do assassinato do professor de jiu-jitsu Diego Francisco de Oliveira, de 24 anos. A operação para a prisão começou no final da madrugada desta sexta-feira (09/03). Todos os quatro jovens moravam em casas próximas, em Oswaldo Cruz, zona norte do Rio de Janeiro, o que facilitou o cerco dos agentes. Os quatro adultos e um menor foram levados para a sede da DH, na Barra da Tijuca, onde prestam depoimento. Dez testemunhas já foram ouvidas desde o dia do crime. Parentes não acreditam na hipótese de rixa entre grupos e dizem que o jovem estaria causando inveja em muitos adversários por sua atuação no meio do esporte.

O crime aconteceu na saída de um pagode em Vila Valqueire, na zona oeste, no início de fevereiro. Policiais da DH (Divisão de Homicídios), que realizaram as prisões, acreditam que o homicídio foi praticado por causa de rixa entre grupos de lutadores rivais.

Diego Francisco morava em Marechal Hermes e era registrado na Confederação Brasileira de Lutas, sendo reconhecido como um apaixonado pelas artes marciais e incentivador do jiu-jitsu. Além de jiu-jitsu, ele também treinava capoeira desde os nove anos e sonhava ganhar competições fora do Brasil. Um dos projetos era participar das olimpíadas de 2016 no Rio, por isso ele também havia se especializado em luta olímpica.

Poucas horas antes de ser espancado, o lutador havia recebido um troféu na casa de shows. Ele foi embora com cinco amigos. O grupo se dirigia para o carro de um deles quando viram bandidos tentando furtar o rádio do veículo. Diego tentou impedir e foi agredido. O rapaz sofreu traumatismo craniano, morrendo na última segunda-feira, no Hospital Getúlio Vargas, na Penha.

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