Nesta quinta-feira (08/03), o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, pediu o seu afastamento aos presidentes das 27 federações filiadas à entidade maior do futebol brasileiro. Teixeira alegou motivos de saúde para o afastamento por tempo indeterminado. Em seu lugar, assumirá José Maria Marin, vice-presidente da CBF e que, recentemente, ganhou notoriedade ao roubar uma medalha após a final da Copa São Paulo de Futebol Júnior.

Teixeira, no cargo há 23 anos, vinha sendo bastante pressionado e sua renúncia chegou a ser dada como certa antes do Carnaval. Uma série de denúncias de corrupção, iniciadas pela Rede Record, minaram a credibilidade do cartola.

Porém, ao retornar de viagem a Miami (EUA), no fim do mês passado, descartou a possibilidade de sair e retomou suas atividades à frente da CBF.

Agora, com menos pressão, adota uma saída estratégica. Não se sabe, contudo, se desta vez voltará ao comando da entidade ou se a deixará nas mãos de Marin. O dirigente assume o posto em caso de renúncia por ser o vice-presidente mais velho, com 79 anos.

Teixeira, em comunicado interno para as federações, listou uma série de problemas médicos para justificar o seu afastamento, sem dar prazo para uma possível volta. O tratamento deve ser realizado em Miami.

Além de ser presidente da CBF, na qual tem mandato até 2015, o cartola acumula a função de presidente do Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo de 2014, que será disputada no Brasil.

Ao seu lado, em busca de mais prestígio, colocou os ex-atacantes Ronaldo e Bebeto como conselheiros. Ao pedir licença da entidade, o cartola também se afasta, por um mês, do Comitê.

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