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Clima tenso na Rocinha: Presidente da associação de moradores é assassinado


Clima tenso na Rocinha: Presidente da associação de moradores é assassinado
Clima tenso na Rocinha: Presidente da associação de moradores é assassinado

Foi assassinado nesta segunda-feira (26/03), o presidente da Associação de Moradores da Rocinha. Segundo os policiais, Vanderlan Barros de Oliveira, conhecido como Feijão, foi morto a tiros dentro da comunidade. O crime acontece três dias após a polícia reforçar o efetivo na comunidade, que atualmente passa de 300 agentes.

O assassinato ocorreu entre a travessa Palmas e Caminho do Boiadeiro. Agentes da DH (Divisão de Homicídos) foram para o local e devem assumir as investigações.

Desde o dia 18 de março, a Rocinha vive um clima tenso com rumores de tiroteios e de tentativa de invasão de traficantes que foram expulsos durante a ocupação em novembro do ano passado.

Na madrugada de segunda-feira (19), três homens, suspeitos de envolvimento com o tráfico, foram mortos a tiros e uma ficou ferida. Um suspeito desses crimes foi preso. Nesta segunda-feira (26), um outro homem foi baleado, também na comunidade.

Um dia antes de a PM reforçar o policiamento na Rocinha com 130 PMs recém-formados, o serviço de inteligência da corporação recebeu a informação de que traficantes dos morros da Pedreira e da Quitanda, em Costa Barros (zona norte), estariam indo para a comunidade de São Conrado, na zona sul, para reforçar o tráfico local e impedir a tomada do território por uma facção rival.

Reforço de policiamento na comunidade

O coronel Frederico Caldas, relações-públicas da Polícia Militar, informou que um dos objetivos do reforço no policiamento da favela da Rocinha é impedir invasões de traficantes rivais, que disputam o controle da venda de drogas na comunidade. Na manhã de sexta-feira (23), 130 policiais recém-formados aumentaram o efetivo policial na Rocinha, que já passa de 300 PMs.

– Percebemos que o fluxo de pessoas aumentou muito na Rocinha, tanto de familiares de moradores quanto de turistas e frequentadores. A noite na Rocinha está bombando. Além disso, houve episódios recentes de violência. Já houve mortes e uma patrulha do Batalhão de Choque foi atacada na última terça-feira. Há uma resistência. A nossa presença aqui vai aumentar a segurança e impedir qualquer tentativa de invasão por parte de marginais. Tudo isso está sendo monitorado pelo nosso serviço de inteligência.

O oficial também disse que o reforço no efetivo pretende aumentar a aproximação com a população e fazer a polícia chegar a pontos considerados inacessíveis.
– Nós fazemos patrulhamento de moto, em viaturas e a pé. Com o efetivo maior, poderemos ter mais contato com os moradores, conhecê-los, cumprimentar. A Rocinha também tem muitos becos e vielas, que poderemos patrulhar com mais frequência.

Além do reforço no policiamento, haverá aumento na fiscalização dos policiais. Um oficial ficará responsável pelo trabalho 24 horas por dia. Ele pode ser tanto do Batalhão do Leblon (23º BPM), quanto do Batalhão de Choque. Como os policiais são recém-formados, eles vão atuar sempre na companhia de policiais experientes. Na manhã desta sexta-feira, a situação era de tranquilidade na Rocinha.

(*) Com informações do R7

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