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Cantor Dicró morre no Rio de Janeiro


Cantor Dicró morre no Rio de Janeiro
Cantor Dicró morre no Rio de Janeiro

O cantor Carlos Roberto de Oliveira, o Dicró, 66 anos, morreu no início da madrugada desta quinta-feira (26/04), na cidade de Magé, no Estado do Rio de Janeiro. Dicró, tinha complicações em sua saúde por causa de diabetes e insuficiência renal, estava fazendo hemodiálise e se sentiu mal depois de um dos procedimentos e foi levado para o hospital de Magé na Baixada Fluminense, onde não resistiu a um infarto.

Dicró nasceu em Mesquita no dia 14 de fevereiro de 1946 e foi marcado em sua carreira por cantar sambas satíricos. Ao lado de Moreira da Silva, Osmar do Breque, Germano Mathias e Bezerra da Silva, é considerado um dos principais sambistas da linha humorística. Entre suas letras bem-humoradas, destacam-se aquelas em que ele falava mal da própria sogra.

O surgimento do apelido Dicró. De acordo com o poeta Sérgio Fonseca, foi porque os sambas da autoria de Carlos Roberto eram impressos com as iniciais de seu nome, “CRO”. Com o tempo, a pronúncia e os erros tipográficos, o “De CRO” mudou para “Di CRO”, para no fim se tornar “DICRÓ”.

Em 1991, estreou como dramaturgo com o texto “O dia em que eu morri”. Durante o governo de Anthony Garotinho no Rio de Janeiro, foi um dos principais incentivadores da criação do Piscinão de Ramos. Compôs diversas músicas para o projeto, passando a ser considerado “Prefeito do Piscinão”. Manteve um trailer no local, que se tornou ponto de encontro de sambistas e grupos de pagode.

No começo de 2010, assinou contrato com a Rede Globo para apresentar um quadro no programa Fantástico. Portador de diabetes, passou a enfrentar na mesma época sérios problemas de saúde.

No início desta madrugada, voltando para casa após mais um procedimento de hemodiálise, sentiu-se mal, vindo a ser internado em um hospital de Magé. Morreu poucas horas depois, em decorrência de um infarto.

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