Main Menu

Na pressão Boca Juniors vence o Fluminense na Bombonera


Na pressão Boca Juniors vence o Fluminense na Bombonera
Na pressão Boca Juniors vence o Fluminense na Bombonera

O Fluminense foi até Buenos Aires nesta quinta-feira (17/05) para encarar o Boca Juniors na disputa de uma vaga para a semifinal da Libertadores da América. Não suportando à pressão e desfalcado de cinco titulares o time brasileiro foi derrotado pelo placar de 1 a 0. As duas equipes voltam a se enfrentar na próxima quarta-feira (24), às 19h45, no Engenhão. O Fluminense tem que vencer por dois gols de diferença para segurar a vaga ou repetir o mesmo placar e ir para a decisão nos pênaltis.

O primeiro lance de perigo da partida pertenceu ao Fluminense, numa boa trama do ataque, aos 11m. Rafael Moura fez boa jogada pela esquerda, cruzou para Wagner, que serviu Jean. O volante tricolor ganhou a jogada de Erbes e por muito pouco não abriu o placar. Dois minutos depois foi a vez de Rafael Sóbis escapar pela direita e cruzar para o xará Moura, que chegou atrasado e perdeu boa chance de marcar. O Boca só conseguiu responder aos 16m, num escanteio cobrado por Riquelme que Roncaglia escorou e obrigou Cavalieri a salvar a pátria tricolor com os pés.

A chance criada pelo Boca Juniors incendiou a sua torcida e o time passou a ter controle do jogo. Aos 21m, Cvitanich recebeu cruzamento de Roncaglia e subiu sozinho no meio da defesa tricolor para cabecear com muito perigo, mas para fora, assustando o goleiro Diego Cavalieri. Aos 34m, o lateral Carlinhos tratou de complicar as coisas para o Fluminense ao colocar a mão na bola para impedir um contra-ataque argentino. O camisa 6 tricolor já havia recebido um cartão amarelo por falta infantil em Rivero e acabou justamente expulso pelo árbitro colombiano José Buitrago.

O fim da primeira etapa deixou o torcedor tricolor com o coração na mão. Aos 43m, Riquelme chutou de fora da área e obrigou Diego Cavalieri a fazer boa defesa. Mas foi na cobrança de escanteio que o goleiro tricolor sobressaiu-se, com um providencial tapa na bola chutada por Schiavi e que tinha endereço certo. No último minuto, o lance mais polêmico dos primeiros 45 minutos: Anderson cabeceou para o gol e a bola bateu no braço de Roncaglia, mas o juiz deu toque involuntário e marcou apenas escanteio, irritando os tricolores.

“Fica difícil assim. Com um jogador a menos, o juiz invertendo faltas e não dando um pênalti claro, é complicado. Mas vamos manter a calma e voltar para o segundo tempo concentrados para sair daqui com um bom resultado” disse Rafael Moura ao canal Fox Sports.

O Fluminense voltou para o segundo tempo com o lateral Thiago Carleto no lugar de Rafael Sóbis, para recompor a defesa e evitar que o Boca se criasse por aquele lado, ainda mais porque Falcioni trocou o volante Erbes pelo atacante Blandi. Mas foi pelo canto oposto que os argentinos abriram o placar, aos 6m. Cvitanich encontrou Mouche livre entre Gum e Bruno, e camisa 7 tocou à esquerda de Diego Cavalieri, que desta vez nada pôde fazer para evitar o gol.

Em desvantagem no placar e no número de jogadores, o Fluminense não conseguia reagir e via o Boca se aproximar cada vez mais de sua área. O técnico Abel Braga, então, decidiu trocar o experiente Rafael Moura pelo jovem Marcos Junior, aos 21m. A mudança tornou o time mais ofensivo, mas a arbitragem voltou a prejudicar o Tricolor ao ignorar uma cotovelada de Schiavi em Marcos Junior e um pisão do zagueiro argentino na mão do lateral Bruno.

O futebol acabou deixado de lado a partir da segunda metade da etapa final. Anderson e novamente Schiavi poderiam ter sido expulsos, mas José Buitrago fez vista grossa e não puniu os jogadores. Nos últimos minutos, sem conseguir ameaçar o gol argentino, Abel fez sua terceira e última alteração a fim de segurar o resultado, tirando Thiago Neves, que teve atuação apagada, para a entrada do zagueiro Digão. Foi a única coisa que deu certo para o Fluminense numa difícil noite na Bombonera.

(*) Com informações do Uol

Leia Mais Notícias Clicando Aqui









Comments are Closed