Itaperuna recebeu nesta semana a visita de uma equipe do Serviço Geológico do Estado do Rio de Janeiro (DRM-RJ) e da empresa TWG – Consultoria e Projetos Geológicos Ltda, para que junto com a Secretaria Municipal de Defesa Civil e Ordem Pública, trabalhem no mapeamento de áreas de risco iminente a escorregamentos no município, marcando os pontos com GPS. Desde segunda-feira (21/05), os técnicos, nesta primeira etapa estão mapeando todas as áreas e na segunda fase dos trabalhos, farão sobrevoos de helicóptero visando cobrir, a cada voo, com a finalidade de produzir fotografias aéreas de cada área mapeada.

Este atendimento é fruto do trabalho dos Prefeitos do Norte e Noroeste, que solicitaram através do Conselho de Gestores de Defesa Civil do Norte e Noroeste, ao Governo do Estado para o atendimento de um mapeamento oficial, o Prefeito Fernando Paulada acompanhou o trabalho do geólogos, e fica feliz em ser um dos responsável por mais essa vitória da região.

O prefeito de Itaperuna, Fernando da Silva Fernandes, o Paulada, acompanhou o trabalho dos geólogos juntamente com o secretário da Defesa Civil e Ordem Pública, Major BM Joelson Oliveira.

Estiveram presentes os profissionais João Batista e Marcela Carvalho (Geólogos Fiscais do DRM), Elisa Bento (Gestora de Projeto do DRM); Rúbia Averedo, Fabrício Lyra, Marcelle Cerqueda e Pedro Garcia (Geólogos da Thalweg) se juntaram aos profissionais da Secretaria Municipal da Defesa Civil e Ordem Pública de Itaperuna para efetuarem o mapeamento.

Nesta semana outra equipe do DRM continua com o trabalho de mapeamento juntamente com profissionais da TWG e da Defesa Civil de Itaperuna.

“A nossa perspectiva é de entregar até o final de 2012, os resultados desse levantamento”, disse o presidente do DRM-RJ, Flavio Erthal.

Toda a cidade de Itaperuna e os distritos serão mapeados de acordo com recursos do Fundo Estadual de Conservação Ambiental e Desenvolvimento Urbano – FECAM, os profissionais irão a todos os pontos habitados e que estão em áreas de risco, para poder analisar o tipo de solo, inclinação do relevo e os riscos criados pela comunidade e pela ausência do poder público à décadas, permitindo a ocupação do solo de forma desordenada.

“Para o desenvolvimento dos municípios é necessário, mapeamentos sérios e oficiais para que a cidade possa saber para onde pode crescer e também conhecer as áreas que são de risco, para que tome as medidas mitigatórias em cada setor”, disse o Major BM Joelson Oliveira.

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