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Oposição pede apuração sobre denúncia envolvendo interferência de Lula no STF


Oposição pede apuração sobre denúncia envolvendo interferência de Lula no STF
Oposição pede apuração sobre denúncia envolvendo interferência de Lula no STF

A oposição encaminhou nesta segunda-feira (28/05) representação criminal à Procuradoria-Geral da República na qual pede investigação do suposto pedido do ex-presidente Lula ao ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes para adiar o julgamento do mensalão.

A ação é assinada por PSDB, DEM, PPS, PSol e pelo senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE). Os partidos requisitam ação penal em face de conduta ilícita do petista. No documento, as legendas pedem apuração sobre a possível prática dos crimes de corrupção ativa, tráfico de influência e coação por parte de Lula. A representação traz a íntegra da reportagem desse fim de semana da revista “Veja” com a denúncia.

“A oposição está cumprindo seu papel no momento em que um ministro da Suprema Corte diz ao país que foi coagido não por um simples cidadão, mas por alguém que exerceu por oito anos a Presidência da República. É algo grave na relação das instituições”, resumiu o líder tucano na Câmara, Bruno Araújo (PE).

OAB defende independência do STF e cobra explicação de Lula

O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante, afirmou por meio de nota que se for confirmado o teor das conversas mantidas entre Lula e o ministro Gilmar Mendes, o fato é de “extrema gravidade”, “devendo o ex-presidente dar explicações para este gesto”. Confira abaixo a declaração de Ophir divulgada pela OAB.

“O Supremo Tribunal Federal, como instância máxima da justiça brasileira, deve se manter imune a qualquer tipo de pressão ou ingerência. Ainda que o processo de nomeação de seus membros decorra de uma escolha pessoal do presidente da República, não cabe a este tratá-los como sendo de sua cota pessoal, exigindo proteção ou tratamento privilegiado, o que, além de desonroso, vergonhoso e inaceitável, retiraria dos ministros a independência e impessoalidade na análise dos fatos que lhe são submetidos. São estas condições fundamentais para a atividade do julgador e garantias inarredáveis do Estado democrático de Direito. A ser confirmado o teor das conversas mantidas com um ministro titular do Supremo, configura-se de extrema gravidade, devendo o ex-presidente, cuja autoridade e prestígio lhe conferem responsabilidade pública, dar explicações para este gesto. Ao mesmo tempo, a Ordem dos Advogados do Brasil reafirma a sua confiança na independência dos ministros do Supremo Tribunal Federal para julgar, com isenção e no devido tempo, as demandas que constitucionalmente lhe são apresentadas.”

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