Caso Matsunaga: Justiça de São Paulo aceita denúncia e decreta prisão preventiva de Elize

A Justiça de São Paulo aceitou na tarde desta terça-feira (19/06) a denúncia contra Elize Matsunaga e decretou a prisão preventiva da mulher do empresário Marcos Kitano Matsunaga. O promotor do caso, José Carlos Cosenzo, afirmou que Elize matou e esquartejou o próprio marido por causa de dinheiro. Segundo o MP este crime foi premeditado a partir do momento em que a denunciada contratou um detetive com a finalidade de flagrar o marido com uma suposta amante. Segundo Cosenzo, esta questão ficou clara e indica que Elize não estava disposta a perder o casamento e o status social que adquiriu com ele.
— [O crime] tem claro ingrediente de natureza patrimonial. Com a morte do marido, ela teria direito a um seguro de R$ 600 mil e teria a filha como uma das herdeiras do patrimônio de Matsunaga. [Com a morte do marido], ela ficaria com uma situação financeira invejável.
Além do seguro de vida e de poder usufruir o patrimônio deixado para a filha herdeira, Elize teria direito aos bens conquistados durante o casamento com Matsunaga, pois se casou em regime de comunhão parcial de bens.
Cosenzo denunciou Elize por homicídio doloso (quando há intenção de matar) triplamente qualificado, já que o crime teria sido praticado por motivo torpe, de forma cruel e sem dar chance de defesa ao empresário. O promotor viu como agravante o fato de a autora do crime ter sido casada com a vítima. Elize também foi denunciada por ocultação de cadáver.
O Ministério Público estima que a pena dela possa chegar a 35 anos de reclusão, caso seja condenada pelos crimes com o agravante.
—Tenho 101% de certeza que Elize Matsunaga irá a júri popular.

Cosenzo ainda disse que em todos os anos de profissão nunca havia visto “fato dessa natureza”. Para ele, o crime foi hediondo, frio e repugnante.
Prisão Preventiva decretada
Também na tarde desta terça-feira (19), a Justiça de São Paulo decretou, a prisão preventiva de Elize Matsunaga, apresentada pelo promotor José Carlos Cosenzo. O juiz responsável pelo caso, Adilson Paukoski Simoni, do 5º Tribunal do Júri, acolheu a denúncia do Ministério Público.
Paukoski acatou o argumento da promotoria de que era importante deixar Elize presa para garantir a “ordem pública”, por haver testemunhas que estão intimamente ligadas à mulher do executivo da Yoki e por efetiva aplicação da ordem penal (a promotoria entendeu que Elize poderia fugir caso fosse libertada).
A mulher do executivo da Yoki foi detida em 5 de junho e teve a prisão temporária prorrogada por mais 15 dias após confessar o assassinato e o esquartejamento do marido. Na ocasião, ela disse que matou o marido após uma discussão em que ele teria batido nela.
(*) Com informações do R7 e Agências
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