Radialista Mução é solto depois que seu irmão foi apontado como o suspeito de pedofilia

O advogado Valdir Xavier informou na noite desta sexta-feira (29/06) que a Justiça libertou o seu assistido, o radialista Rodrigo Vieira, de 35 anos, conhecido com o pseudônimo de Mução. O irmão de Mução, Bruno, seria o responsável por ter baixado no computador do radialista o material de pornografia infantil encontrado nos equipamentos — que levou o comunicador à cadeia.
— As investigações caminharam nesse sentido. Desde o início fui muito enfático em dizer que uma coisa era certa: o Rodrigo não tinha nada a ver com isso. A partir disso, do interrogatório dele, das investigações, chegaram a outro suspeito, o irmão dele. Ficou constatado depois, o irmão admitiu [em depoimento], que tinha acesso aos computadores dele e que teria baixado algum conteúdo nesses computadores.
Xavier diz não saber exatamente o conteúdo e a natureza dos arquivos baixados nos computadores de Mução, mas afirma que o material “não era do conhecimento do Rodrigo” e que o caso “foi uma desagradável surpresa pra ele”.
Diante das novas informações, o pedido de prisão de Mução foi revogado e ele foi liberado nesta noite. Ainda de acordo com o advogado, o radialista está “sereno como esteve desde o início” e ainda não sabe se ele tomará alguma atitude em relação a sua prisão equivocada.
— Ainda é cedo para pensarmos em algo assim. Nós vamos, nos próximos dias, emitir uma nota oficial sobre tudo isso, dando detalhes sobre todo esse imbróglio que acabou sendo causado, mas que teve uma vitória ao final.
A Prisão do Radialista
O radialista Rodrigo Vieira foi preso durante uma operação da Polícia Federal em Fortaleza (CE), nesta quinta-feira (28). A operação batizada de DirtyNet (internet suja, em tradução livre) tem o objetivo de desarticular uma quadrilha que compartilhava material de pornografia infantil na internet.
De acordo com a delegada Kilma Caminha, foram apreendidos conteúdos de pornografia infantil em computadores do radialista. Ele teve a prisão preventiva decretada e, nesta sexta-feira (29), foi transferido para a sede da Polícia Federal em Recife (PE).
Operação DirtyNet
Chegou a 32 o número de prisões efetuadas pela Polícia Federal, na quinta-feira (28), durante a Operação DirtyNet (internet suja, em tradução livre). Os detidos são suspeitos de pertencer a uma quadrilha internacional que compartilhava material de pornografia infantil na internet.
As prisões ocorreram nos Estados de São Paulo (nove prisões), Rio Grande do Sul (cinco), Minas Gerais (cinco), Rio de Janeiro (cinco), Paraná (três), Maranhão (duas), Espírito Santo (uma), Ceará (uma) e Bahia (uma). Uma pessoa continua foragida.
Segundo a PF, foram cumpridos 50 mandados de busca que resultaram na apreensão de HDs, computadores, mídias, pen drives, entre outros acessórios para armazenamento de arquivos digitais, câmeras fotográficas e filmadoras.
(*) Com informações do R7
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