Em Pedra de Guaratiba, na zona oeste do Rio de Janeiro, uma explosão atingiu e causou um incêndio em um depósito clandestino de fogos de artifício. A empresa conhecida como Fábrica do Gordo, fica localizada na Estrada da Matriz, 326 em Pedra de Guaratiba, e no momento trabalhavam cerca de 20 funcionários, conforme informou um morador. De acordo com testemunhas que passavam pelo local, vidros de algumas casas vizinhas estouraram com o impacto das explosões. O quartel de Santa Cruz foi acionado para combater o incêndio.

Após a explosão de um galpão, na tarde de quarta-feira (4), que era usado como depósito clandestino de fogos de artifício em Pedra de Guaratiba, Zona Oeste do Rio, a Polícia Militar localizou mais duas casas, em frente ao local do acidente, onde havia mais seis toneladas de explosivos. Segundo os policiais, havia dezenas de caixas de morteiros, rojões e bombinhas nos imóveis.

O proprietário dos três endereços onde os explosivos estavam foi identificado como Rodrigo Dourado Ferreira, conhecido como Gordo. Ele prestou depoimento na quarta e foi liberado. “Inicialmente foi colocado como armazenamento ilegal desses explosivos e também péla explosão com lesão culposa, já que há um ferido”, disse o delegado Luís Maurício Armond Campos. A polícia Civil também ouviu testemunhas da explosão.

Segundo o Exército, fábrica de fogos precisam de uma autorização especial. Segundo a prefeitura, o depósito não tinha autorização para funcionar e há uma lei municipal proíbe o funcionamento de fábrica de explosivos na cidade.

A explosão aconteceu por volta das 15h e bombeiros de sete batalhões foram acionados para conter as chamas. Seis carros também foram atingidos pelo fogo. Uma caminhonete estacionada no quintal da casa estava cheia de fogos de artifício, segundo a polícia.
A explosão destelhou casas, provocou rachaduras e quebrou vidraças e muros de imóveis vizinhos. “Eu estava na mesa almoçando e começou os estrondos. Minha mulher ficou apavorada e queria sair correndo e caindo pedaço de troço, até pedaço de caminhão, os alumínios de parabrisa caindo no quintal”, lembra o funcionário público Paulo Cesar Dias no Nascimento.

As crianças que estudavam no Ciep próximo ao local do acidente ficaram apavoradas com o estrondo. “Deu a primeira explosão, aí todo mundo correu. Nisso, a diretora falou que acalmou todo mundo e voltou. Aí, quando deu a segunda, rachou tudo e ela liberou todo mundo”, Diz o aluno Carlos Augusto Mendes,

A única vítima da explosão foi Antônio Feitosa, de 38 anos. Ele trabalhava numa laje e foi arremessado. Antônio sofreu uma fratura exposta no tornozelo. A rua chegou a ser interditada e teve o abastecimento de energia cortado para que as equipes pudessem concluir o trabalho de rescaldo. A Defesa Civil interditou pelo menos cinco casas vizinhas.

(*) Com informações do G1

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