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Paraguai não vai ser suspenso da OEA, e fica claro “lambança” diplomática brasileira


Paraguai não vai ser suspenso da OEA, e fica claro "lambança" diplomática brasileira

O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, sugeriu nesta terça-feira (10/07) que seja feito um plano de ação para facilitar o diálogo entre os países da região e o Paraguai. Durante a reunião extraordinária da entidade, ele sugeriu que não sejam aplicadas suspensões ao Paraguai na OEA, depois do impeachment do então presidente Fernando Lugo.

“A suspensões aplicadas pela OEA resultariam em grandes implicações econômicas para o país e trariam um impacto direto para decisões de outras instituições do sistema interamericano e para a vida econômica e financeira do país”, disse Insulza. O Mercosul e a União de Nações Sul-Americanas (Unasul) suspenderam o Paraguai dos blocos até que sejam feitas novas eleições, marcadas para 2013.

O secretário disse ainda que no Paraguai há uma situação de normalidade política, social e econômica que deve ser preservada. Ele insistiu ainda que ao aplicar sanções ao Paraguai, os países da OEA devem ter em mente que o objetivo comum deve ser o de fortalecer a democracia do país e que se deve buscar um caminho que promova o diálogo entre todos os atores políticos envolvidos na questão do Paraguai para superar a situação atual.

“Temos nesta organização os instrumentos necessários para ajudar nos esforços para obtermos esses fins [o diálogo]”.

Insulza foi ao Paraguai há cerca de uma semana e meia para saber como estava a situação do país depois do impeachment do ex-presidente Fernando Lugo. Ele deixou o poder depois de ser julgado pelo Congresso paraguaio por má administração. Países sul-americanos consideraram que houve pouco tempo para Lugo fazer sua defesa, pois o julgamento ocorreu em dois dias. Com a saída dele, assumiu o poder o vice-presidente, Federico Franco.

Embaixador paraguaio na OEA: Brasil é “como um elefante em loja de cristal”

A decisão da Secretaria Geral da OEA (Organização dos Estados Americanos) de não adotar retaliações contra o Paraguai pela deposição do ex-presidente Fernando Lugo, no dia 22 de junho, deixou um diplomata de sorriso no rosto: o representante paraguaio na entidade, Bernardino Hugo Saguier Caballero.

Durante a sessão da OEA, Hugo Saguier se mostrou particularmente ofendido quando o representante brasileiro no órgão, Breno Dias da Costa, disse que o colega paraguaio estava ali “por generosidade” – indicando que fazia parte de um governo ilegítimo. Quando a OEA não seguiu a decisão do Mercosul, Hugo Saguier sentiu-se vingado.

“Saibam medir as suas consequências, vocês são como um elefante metido dentro de uma loja de cristal: quando se movem, quebram tudo”, disse o representante paraguaio.

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