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Boxe conquista 100ª medalha olímpica do Brasil e Yamaguchi já garante lugar no pódio


Boxe conquista 100ª medalha olímpica do Brasil e Yamaguchi já garante lugar no pódio
Boxe conquista 100ª medalha olímpica do Brasil e Yamaguchi já garante lugar no pódio

Adriana Araújo entrou para a história do esporte brasileiro nesta quarta-feira, dia 8 de agosto. Não bastasse ser a primeira mulher a conquistar uma medalha para o boxe do Brasil em Jogos Olímpicos e ter levado o país de volta ao pódio da modalidade depois de 44 anos, a pugilista baiana ainda experimentou a honra de ter conquistado a centésima medalha brasileira na competição.

O dia foi inesquecível para Adriana e o boxe brasileiro. Mesmo com a derrota para a russa Sofya Ochigava, nas semifinais da categoria leve (-60kg), ela terminou a competição com a medalha de bronze, já que não há disputa do terceiro lugar na modalidade. O resultado reforça o investimento que vem sendo feito nas equipes femininas do país. Em Londres 2012, dos 259 atletas classificados, 123 são mulheres, praticamente a metade da equipe.

“Essa conquista nos deixa muito felizes. A 100ª medalha olímpica do país simboliza a garra e o talento dos nossos atletas e confirma o papel de destaque que nossas mulheres ocupam no esporte brasileiro”, afirmou o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman.

Adriana deixa Londres com a certeza do dever cumprido. “Fiz o que estava programado taticamente, mas a Sofya levou a melhor”, resignou-se a pugilista. Ela já projeta os Jogos Rio 2016 como uma grande perspectiva para novas medalhas no boxe feminino. “Com certeza, a partir de agora, haverá ainda mais apoio e investimento nas novas atletas. O brasileiro tem aptidão para o boxe e vamos brigar por mais medalhas nos Jogos Rio 2016 em várias outras categorias”, garantiu a medalhista brasileira.

Yamaguchi Falcão é outro representante do boxe brasileiro a incluir seu nome no seleto rol de medalhistas olímpicos do país. Nesta quarta-feira, o pugilista da categoria meio-pesado (até 81kg) repetiu o resultado alcançado por seu irmão Esquiva Falcão e por Adriana Araújo em Londres 2012 e garantiu passagem para a semifinal da competição.

A façanha de Yamaguchi é ainda mais expressiva porque foi conquistada de forma inquestionável – vitória por 18 a 15 – sobre o atual campeão mundial e número 1 do mundo na categoria, Julio La Cruz Peraza, representante da tradicional e vencedora escola cubana. E o retrospecto do brasileiro diante do adversário não era favorável. Ele fora superado em três oportnidades, inclusive na final dos Jogos Pan-Americanos de 2011.

“Ele estava realmente engasgado desde Guadalajara e hoje eu tirei um peso enorme dos meus ombros. Na verdade, não estava lutando nem pela medalha, estava lutando para apagar aquela derrota do Pan”, desabafou Yamaguchi. “É uma realização muito grande para a minha família, poder sair daqui com uma medalha junto com meu irmão. Fiz uma promessa de voltar com uma medalha para meu pai e nós dois podemos cumprir isso. É muita emoção”, disse Yamaguchi, que enfrenta na próxima sexta-feira – mesmo dia em que seu irmão Esquiva luta por uma vaga na final – o russo Egor Mekhontcev.

Outro bronze do Brasil nesta quarta-feira ficou a cargo do vôlei de praia. Larissa e Juliana venceram as chinesas Xi Zhang e Chen Xue por 2 a 1, de virada, no Horse Guards Parade. O jogo foi eletrizante e comprovou o poder de reação das brasileiras, que souberam se recuperar da decepção da derrota para as norte-americanas, na semifinal, nesta terça-feira.

“A gente entrou em quadra diante das chinesas ainda com a cabeça na noite anterior e acabou cometendo muitos erros. Conversei com a Juliana para a gente tentar não fazer o mesmo do jogo contra as americanas, que foi jogar com raiva quando as coisas não deram certo. Precisávamos de cabeça fria’’, explicou Larissa. “Para muita gente, o jogo tinha acabado no segundo set. Não para nós. Eu até sonhei que a gente ganharia uma medalha aqui. Por isso que, depois do jogo com as americanas, eu falei com a Larissa que nossa história aqui nos Jogos Olímpicos não tinha acabado. Esse bronze foi o nosso ouro’’, disse Juliana.

Já a seleção brasileira masculina de vôlei classificou-se para as semifinais de Londres 2012 com uma atuação convincente diante da Argentina, na arena Earl’s Court. Venceu com autoridade por 3 a 0, em 1h03m, e, nesta quinta-feira, enfrentará a Itália, que passou pelos atuais campeões olímpicos, os Estados Unidos. Se superar os rivais de longa data, estará na terceira final olímpica consecutiva e em busca de seu terceiro ouro nos Jogos (subiu ao lugar mais alto do pódio em Barcelona 92 e Atenas 2004). “A Itália anda oscila o seu jogo. Mas é um adversário perigosíssimo. Precisamos continuar como hoje, impondo nosso ritmo para quebrar a confiança do adversário”.

Na vela, Fernanda Oliveira e Ana Barbachan estão na briga pela medalha de bronze na classe 470. Nesta quarta-feira, elas fizeram duas regatas de recuperação e mantiveram o quinto lugar na classificação geral, nove pontos atrás das terceiras colocadas, as holandesas Lisa Westerhof e Lobke Berkhout . Como a última disputa da competição, a medal race, conta ponto em dobro, elas ainda podem superar as rivais e as francesas, que ocupam o quarto lugar. Nova Zelândia e Grã-Bretanha ocupam as duas primeiras colocações e vão definir quem fica com o ouro e a prata.

(*) Por: Flávio Brilhante, de Londres – COB – Relações com a Imprensa

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