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Rio de Paz faz manifestação por 1 ano do assassinato da juíza Patrícia Acioli


 Rio de Paz faz manifestação por 1 ano do assassinato da juíza Patrícia Acioli
Rio de Paz faz manifestação por 1 ano do assassinato da juíza Patrícia Acioli

O movimento Rio de Paz, filiado ao Departamento de Informação Pública da ONU, realizará neste final de semana dois atos públicos em memória da juíza Patrícia Acioli, assassinada no dia 11 de agosto de 2011 em Niterói, por combater o crime organizado e grupos de extermínio que atuam na região metropolitana do Rio de Janeiro.

Protesto na Praia de Copacabana (avenida Princesa Isabel) – Sexta-feira (10/08) entre 6h e 14h. Nas areias da praia serão fixadas 21 fotografias de bala de revólver, lembrando os 21 tiros desferidos contra a juíza Patrícia Acioli. Cada foto terá um metro e quarenta centímetros de altura por 45 centímetros de largura. Um cartaz de sete metros de largura por um metro e meio de altura será estendido em frente às fotos com os seguintes dizeres: “21 tiros na justiça: um ano do assassinato da juíza Patrícia Acioli”.

Protesto na Praia de Icaraí (rua Miguel de Frias) – Sábado (11/08) das 18h às 18h30. Uma placa será fixada na “Árvore da Patrícia” com o seguinte dizer: “Em memória da juíza Patrícia Acioli, que em dias de barbárie e menosprezo à vida, lutou com autonomia e coragem contra o crime organizado no Rio de Janeiro”. Flores serão depositadas na árvore. Manifestantes, parentes e amigos da juíza Patrícia Acioli acenderão velas. Caixas de som farão no fim da solenidade a simulação do disparo de 21 tiros.

PMs acusados do crime

De acordo com denúncia do Ministério Público, o assassinato seria uma represália às investigações feita pela juíza contra PMs envolvidos em autos de resistência – quando há morte em confronto e o policial alega legítima defesa. O crime teria sido articulado pelo tenente-coronel Claudio Luiz Silva de Oliveira, ex-comandante do Batalhão de São Gonçalo (7º BPM), e pelo tenente Daniel Santos Benitez Lopez. Os dois oficiais foram transferidos em dezembro para o presídio federal de Campo Grande (MS).

Também foram denunciados os policiais militares Sérgio Costa Júnior, Jeferson de Araújo Miranda, Jovanis Falcão Júnior, Charles Azevedo Tavares, Alex Ribeiro Pereira, Júnior Cezar de Medeiros, Carlos Adílio Maciel Santos, Sammy dos Santos Quintanilha e Handerson Lents Henriques da Silva.

Os 11 réus respondem por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, mediante emboscada e com o objetivo de assegurar a impunidade do arsenal de crimes) e formação de quadrilha armada, exceto o acusado Handerson Lents Henriques da Silva. Segundo as investigações, ele não pertencia à quadrilha, somente teria conduzido, um mês antes do fato, os policiais Daniel Benitez, Sérgio Júnior e Jeferson Araújo à casa da juíza com o objetivo de identificar e apontar o local.

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