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Policiais federais do Rio decidem manter greve


Policiais federais do Rio decidem manter greve
Policiais federais do Rio decidem manter greve

Os policiais federais do Rio de Jeneiro reunidos em assembleia na noite desta segunda-feira (13/08) decidiram continuar com a paralisação da categoria até a próxima quarta-feira (15). Os servidores federais em greve vão ter um encontro no Ministério do Planejamento e Gestão quando serão discutidas às reivindicações dos grevistas.

De acordo com o porta-voz do Sindicato dos Policiais Federais do Rio, André Tristão, a categoria vai promover nova manifestação amanhã (14), a partir das 8h30, na porta da Superintendência da Polícia Federal, na Praça Mauá, zona portuária da cidade, “usando carros de som, faixas e cartazes e pedindo aos funcionários que não aderiram ao movimento para se juntar aos grevistas”.

A paralisação iniciada na última terça-feira (7) tem por objetivo além do reajuste salarial, o reconhecimento pelo governo, das atribuições de nível superior, o que representa um aumento de 40% a 50% da remuneração.

Os agentes federais ameaçam promover novamente amanhã à tarde nova operação-padrão no setor de embarque internacional, do Terminal 1, do Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Galeão. Os agentes revistam todos os passageiros e passam um pente-fino na bagagem, o que pode provocar filas para quem vai viajar para o exterior.

No setor de emissão e retirada de passaportes o movimento está sendo prejudicado diariamente, porque apenas os casos de urgência estão sendo atendidos.

Policiais rodoviários federais no Rio de Janeiro vão parar por cinco dias

Policiais rodoviários federais no Rio de Janeiro decidiram, na tarde de hoje (13), entrar em greve por cinco dias a partir do próximo dia 20. De acordo com o presidente do sindicato da categoria, Marcelo Novaes, a decisão de aderir à paralisação dos servidores federais foi por unanimidade.

“A categoria por unanimidade votou sim pela adesão à greve a partir do dia 20. Nosso pessoal que estiver em greve vai ficar apenas nos postos para não haver ações depredadoras. Com a greve, haverá uma demora no atendimento. Essa demora será sentida pela população”, disse.
Marcelo Novaes declarou ainda que durante o período de greve, de 20 a 24 de agosto, apenas 30% do efetivo vão fazer a ronda nas rodovias federais do estado, exercendo apenas serviços considerados essenciais.

Ele destacou que no próximo dia 25 a categoria volta a se reunir em assembleia para decidir se entra ou não em greve por tempo indeterminado. Caso seja votado pela permanência da paralisação, de 26 a 31 de agosto vão ocorrer diversas operações-padrão em todo o país.

A Policia Rodoviária Federal (PRF) existe há 77 anos e essa é a primeira vez em que agentes do órgão entrarão em greve no país. Segundo Marcelo Novaes, a decisão será mantida caso o governo federal não atender as reivindicações da categoria.

De acordo com Novaes, a última negociação viável com o Ministério do Planejamento ocorreu em 2006, quando ficou acertado que a categoria receberia um aumento parcelado em três anos. Desde então, os agentes não receberam mais nenhum aumento salarial, segundo o sindicalista.

Ele ressaltou que há 18 meses a pauta vem sendo negociada com o ministério sem muito sucesso. “Em agosto do ano passado iniciaram-se diversas reuniões de negociação entre a categoria e o governo. O governo de forma arbitrária suspendeu as reuniões de negociação”, declarou.

O presidente do sindicato disse que entre as reivindicações dos agentes estão a reestruturação da carreira, a realização de novos concursos públicos e o reajuste salarial. Os policiais pedem ainda aumento no valor dos auxílios-alimentação, saúde e creche e do vale-transporte. No entanto, segundo ele, se o governo federal apresentar uma proposta que atenda pelo menos a questão salarial e a reestruturação da carreira, é possível que a greve não ocorra.

“Nós não queremos fazer greve. A greve é o ultimo ato da corporação, caso o governo não atenda as nossas reivindicações. De hoje até o dia 20 será aguardada a decisão do governo. Vamos ver se haverá por parte do governo respeito à categoria”, disse.

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