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Passa bem, homem atingido na cabeça por um vergalhão de aço de 2 metros


Passa bem, homem atingido na cabeça por um vergalhão de aço de 2 metros
Passa bem, homem atingido na cabeça por um vergalhão de aço de 2 metros

Passa bem o homem atingido na cabeça por uma barra de ferro quando trabalhava em uma obra na zona sul do Rio de Janeiro. Eduardo Leite, recebeu nesta sexta-feira (17/08) no Hospital Municipal Miguel Couto, a visita de sua esposa, Lilian Regina da Silva Costa. Após passar pelo CTI (Centro de Terapia Intensiva), onde está internado o esposo, ela contou que ele já fez até uma declaração de amor.

— Ele ainda está bem nervoso, mas já está bem e nem parece que aquilo tudo aconteceu. Quando eu cheguei, a primeira coisa que ele falou foi: ‘Eu te amo’. Fiquei muito emocionada.

Lilian disse ele já faz planos sobre o que fará quando deixar o hospital. Para a mulher, o operário nasceu de novo.

— Ele falou que a primeira coisa que vai fazer quando sair daqui é ir à igreja. Foi uma grande benção. Ele ganhou uma nova vida. Fiquei muito emocionada e chorei muito.

Leite, que disse não sentir dor após a cirurgia de retirada do vergalhão, evitou falar sobre o acidente com a mulher. O casal tem dois filhos pequenos, que não puderam visitar o pai no CTI em razão da idade.

Passa bem, homem atingido na cabeça por um vergalhão de aço de 2 metros
Passa bem, homem atingido na cabeça por um vergalhão de aço de 2 metros

A Secretaria Municipal de Saúde informou, ao meio-dia desta sexta-feira, que o estado de saúde de Leite era estável neste horário. Ainda de acordo com a secretaria, ele fazia uso de antibióticos para evitar infecções. O paciente passou bem a noite, estava lúcido e não apresentava sequelas. Até meio-dia, não havia previsão de alta.

Um vergalhão de aço de 2 m de comprimento e uma polegada de espessura atravessou o crânio do operário na zona sul e ele sobreviveu. O rapaz chegou ao hospital consciente e falando com os médicos. Apesar de ter o cérebro atravessado pelo objeto, os médicos disseram, na quinta-feira (16), que ele não teria sequelas.

Segundo a equipe que atendeu o rapaz, se ele fosse atingido mais 3 cm para a direita do crânio, ficaria sem os movimentos do lado esquerdo do cérebro.

De acordo com a neurocirurgiã Gianne Lucchesi, diretora clínica de cirurgia do Hospital Miguel Couto, o rapaz estava trabalhando com capacete quando foi atingido pelo vergalhão, que caiu do quinto andar do local onde ele trabalhava. O objeto foi retirado em uma cirurgia.

— O vergalhão foi puxado pela parte da frente da cabeça. O objeto atingiu a parte parietal alta frontal. O ferimento foi limpo, a face reconstruída e ele está bem. Já está conversando e deve ficar no CTI [Centro de Tratamento Intensivo] por mais 24 ou 48 horas.

A cena da chegada do operário ao hospital foi inusitada, já que, apesar do aspecto, o rapaz estava falando. Gianne diz que a equipe está feliz pelo resultado da operação.

— Esse tipo de lesão é rara. Nunca vi algo parecido por aqui. Ele chegou acordado e falando, quando vemos isso já significa um bom prognóstico. É muito gratificante o resultado.

(*) Com informações do R7

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