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Greve da PF suspende emissão de passaporte no Rio de Janeiro


Greve da PF suspende emissão de passaporte no Rio de Janeiro
Greve da PF suspende emissão de passaporte no Rio de Janeiro

Policiais federais em greve suspenderam nesta segunda-feira (20/08) a emissão de passaportes no aeroporto do Galeão. O serviço está funcionando somente para os casos de emergência, como viagens para tratamento de doença grave comprovada por atestado médico ou de trabalho, mediante a apresentação de documento. A informação é da Polícia Federal (PF).

Os postos localizados nos shoppings Rio Sul, Leblon (zona sul) e Via Parque (Barra da Tijuca) também não estão emitindo o documento.

Na próxima quarta-feira (22), a categoria fará uma assembleia para decidir se permanece a suspensão da emissão de passaporte. Pela manhã, um grupo de policiais federais fez uma passeata pelo centro do Rio reivindicando a reestruturação da carreira e aumento salarial. Os manifestantes saíram da sede da corporação em direção à Candelária com carros de som, cartazes e faixas.

Em greve há 13 dias, os policiais federais realizaram operação-padrão nos aeroportos do país, que foram suspensas na última sexta-feira (17) por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Nota do Sindicato dos Delegados de Polícia Federal do Rio de Janeiro – SINDPF/RJ

Recomposição Salarial da PF

Os Delegados de Policia Federal no Rio de Janeiro esclarecem que apenas buscam recuperar a parte do salário corroída pela inflação nos últimos anos, o que já é bem superior ao reajuste proposto pelo governo de 5% nos próximos três anos.

A indignação da classe é grande especialmente porque os delegados instauram e conduzem diariamente investigações de desvio e apropriação de verbas milionárias da União, e sabem que não há crise para a corrupção.

É inegável que foi no combate à corrupção que a Polícia Federal se destacou contemporaneamente como respeitável instituição republicana. Para os delegados “país rico é país sem corrupção”, sem mensalões, essa é a bandeira e o espírito da classe!

Os 5% anuais de reajuste em 2013, 2014 e 2015 oferecidos pelo governo, nem mesmo acompanhariam as previsões inflacionárias desses anos, que segundo a pesquisa Focus do BC, divulgada hoje, apontam alta de 5,15% para 2012 e de 5,50% para 2013, e muito menos reporiam as perdas dos últimos anos.

Assim, a proposta de acordo apresentada pelo governo condena os servidores a engolir o calote das perdas inflacionárias já sofridas e, agravando a situação, a continuar engolindo, agora “calados” pelo acordo, a progressiva perda nos próximos 3 anos!

É lamentável que, num país de “mensalão” para a base aliada, sobre um “mensalinho” para a base assalariada!

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