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Primo de Bruno, testemunha da morte de Eliza Samudio, foi morto na porta de sua casa em BH


Primo do goleiro Bruno, e testemunha do sumiço de Eliza Samudio, é encontrado morto a tiros em Belo Horizonte
Primo do goleiro Bruno, e testemunha do sumiço de Eliza Samudio, é encontrado morto a tiros em Belo Horizonte

A Polícia Militar em Belo Horizonte informou nesta quarta-feira (22/08), que Sérgio Rosa Sales, de 24 anos, primo do goleiro Bruno Fernandes foi morto na porta de casa onde mora com a família, na rua Aracitaba, com cinco tiros. Testemunhas contaram que os suspeitos fugiram em um carro e ainda não foram identificados. A PM montou um cerco na região e procura pelos criminosos.

Sérgio Rosa Sales foi encontrado morto a tiros pela manhã no bairro Minaslândia, na Região Norte de Belo Horizonte. O jovem era um dos réus no processo que apura o desaparecimento e morte de Eliza Samudio, ex-amante de Bruno e era também testemunha do que ocorreu naquele dia no sítio do goleiro. Segundo a PM, ainda não há dados sobre quantos tiros ou motivação do crime.

“Ele não estava sendo ameaçado, ele era amigo de todo mundo”, disse o pai da vítima Carlos Alberto Sales.

Sales ganhou liberdade no dia 10 de agosto de 2011. Dois de três desembargadores do Tribunal de Justiça de Minas Gerais votaram pela soltura provisória do réu. Na mesma sessão, os desembargadores negaram pedido da defesa dos oito réus para que fosse revogada a decisão de que eles sejam julgados por um júri popular, determinada pela juíza Marixa Fabiane Rodrigues, de Contagem. Das decisões, cabe recurso.

De acordo com o desembargador Doorgal Andrada, Sérgio Rosa Sales não apresentava capacidade de influenciar testemunhas, não tinha poder aquisitivo e colaborava com as investigações.

O advogado de Sales, Marco Antônio Siqueira, disse que sempre esperou que seu cliente fosse solto. Para Siqueira, Sérgio Sales era uma testemunha do crime.

O presidente da mesa, desembargador Delmival de Almeida Campos, votou a favor da liberdade do primo de Bruno, mas que ele não fosse solto imediatamente e que a juíza Marixa Fabiane Rodrigues defina essa questão.

O pedido do Ministério Público para que outros quatro réus, Dayanne Souza, Wemerson Marques, Elenilson Vitor da Silva e Fernanda Castro, também fossem julgados por homicídio triplamente qualificado foi negado pelos magistrados. Dayanne, Marques e Silva respondem em liberdade pelo sequestro e cárcere privado do filho do goleiro Bruno. Já Fernanda responde por sequestro e cárcere privado de Eliza e do filho dela.

O advogado de Bruno, Cláudio Dalledone Jr., disse que já esperava que o goleiro não conseguisse a liberdade provisória e que não deve mais recorrer da decisão sobre o júri popular.

O advogado falou que, agora, vai esperar o julgamento. Dalledone completou, dizendo que o goleiro acredita que vai ser absolvido das acusações pelo “povo”.

Esta decisão deve dar continuidade ao julgamento dos réus, que está paralisado desde dezembro do ano passado, segundo informações do TJMG. A juíza Marixa determinou que oito pessoas fossem a júri popular pelos crimes relacionados ao caso.

Flávio Caetano Araújo, que era motorista do goleiro, foi solto por meio de um alvará no dia 26 de novembro de 2010 e foi absolvido de todas as acusações.

(*) Com informações do G1

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